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TEATRO
Texto tem autoria de Leo Lama
Peça contrapõe tradição e modernidade do Japão
da Reportagem Local
Foi a partir da pesquisa sobre tradições e ciências sagradas que o dramaturgo paulistano Leo Lama escreveu um texto sobre o Japão moderno chamado "O Estreito Caminho para Ôku".
O texto foi montado por ele, com as atrizes Marciléia Sagres e Sandra Akemi no elenco, e estréia hoje, à meia-noite, no Centro de Criatividade Tempo Real, um espaço para o teatro experimental coordenado pelo próprio Lama.
A história traz duas prostitutas irmãs que são dominadas por um cafetão que se diz mestre. "Esse homem poderoso afirma que tudo o que elas são forçadas a fazer visa a libertação da alma delas. Ele é um falso profeta, como tantos que existem por aí", disse.
O título, segundo ele, é um trocadilho. "Ôku pode ser o cu, o vazio, mas também é o nome de uma cidade ao norte do Japão, onde os poetas de haicai vão fazer sua iniciação."
A tradição entra na peça por meio de uma espada. Uma das meninas quer viajar, ir ao norte, para achar a espada que contém a alma do pai delas. "No Japão se acredita que depois da morte a alma fica em um objeto", disse.
Depois de cumprir temporada no Centro de Criatividade, a peça será apresentada no bairro da Liberdade, para a colônia japonesa.
Peça: O Estreito Caminho para Ôku
Autoria e direção: Leo Lama
Elenco: Marciléia Sagres e Sandra Akemi
Quando: sábados (0h) e domingos (20h)
Onde: Centro do Criatividade Real (r. Treze de Maio, 240, tel. 011/258-5827)
Quanto: R$ 7
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