Animador americano tem seu "Idiots and Angels" competindo com "Delgo"

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'Idiots and Angels', de Bill Plympton, às 22h, no Memorial

DA REPORTAGEM LOCAL

É uma competição estranha, a de longa-metragens do Anima Mundi. De volta nesta edição, após ficar de fora no ano passado, ela mistura filmes completamente diferentes (um bem infantil, um bem adulto, dois no meio do caminho) e dá ao público de São Paulo apenas uma chance de vê-los.
A boa notícia é que a chance é hoje, quando três dos quatro longas em competição passam nas salas do Memorial da América Latina (o quarto, "Princess", foi exibido ontem).
O primeiro, às 18h (sala 1 do Memorial), é o brasileiro "Belowars", do paranaense Paulo Munhoz, uma animação em 2D baseada no livro infanto-juvenil "Guerra Dentro da Gente", do poeta Paulo Leminski.
Ele é seguido (na sala 2, às 20h) por "Delgo", uma típica animação infantil norte-americana, feita em computador e cheia de celebridades dublando, como Anne Bancroft, Val Kilmer e Jennifer Love Hewitt.
O filme foi escolhido como melhor longa-metragem pelo júri popular do Rio e conta a história de um reino alienígena, onde um jovem pobre se apaixona pela princesa e mostra seu valor evitando o conflito entre duas populações.
Encerrando o dia está um velho conhecido do festival, o norte-americano Bill Plym- pton, com "Idiots and Angels" (às 22h, na sala 1).
Seu novo longa é típico de sua produção: vivamente ilustrado a lápis (Plympton é o rei do movimento, seu traço flui na tela), com uma história surreal sobre um sujeito ranzinza que cria asas, tudo pontuado com humor, ironia e crítica social.
A trilha sonora também se destaca, misturando Tom Waits e música brasileira (como Forró in the Dark e uma versão orquestral de "Cajuína").
(MARCO AURÉLIO CANÔNICO)

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