Calendário das artes visuais do ano que vem prioriza grandes nomes brasileiros e estrangeiros, de Portinari a Matisse

Próximo ano terá mostras de Rodin, Guignard e Jorge Guinle, além dos artistas contemporâneos Pipilotti Rist, Vik Muniz e Daniel Senise

SILAS MARTÍ
DA REPORTAGEM LOCAL

Os gritos e o pranto de Cândido Portinari abrem o calendário das artes plásticas do ano que vem. As telas de duas das séries mais importantes da obra do artista, "Bíblica" e "Retirantes", serão expostas a partir de 2 de janeiro, no Masp.
No ano que segue o excesso conceitual da Bienal do Vazio, esta será a primeira de muitas exposições que marcam um retorno a obras de artistas já consagrados, brasileiros e estrangeiros. Em fevereiro, o Museu de Arte Moderna (MAM-SP) faz uma retrospectiva com pinturas de Jorge Guinle, enquanto a Estação Pinacoteca recebe a produção de Amélia Toledo.
Outra grande retrospectiva, com 200 obras do brasileiro Vik Muniz, também chega ao Masp em abril, depois de passar pelo MAM do Rio, onde entra em cartaz no fim de janeiro.
Mas os maiores destaques ficam mesmo para o segundo semestre, quando o Ano da França no Brasil traz ao país uma das mostras mais aguardadas de 2009: a megarretrospectiva do francês Henri Matisse que desembarca na Pinacoteca do Estado em setembro.
Antes disso, o modernista brasileiro Alberto da Veiga Guignard terá retrospectiva no MAM-SP, enquanto o Masp recebe em agosto individual do chinês Yang Shaobin, um dos mais relevantes artistas da cena contemporânea na China.
Outubro promete movimentar ainda mais o circuito, com o tradicional Panorama da Arte Brasileira, no MAM-SP, desta vez com curadoria de Adriano Pedrosa, e uma grande mostra da artista suíça Pipilotti Rist, um dos maiores nomes na cena contemporânea mundial, que terá suas obras espalhadas entre o Museu da Imagem e do Som e o Paço das Artes.
Fecham o ano, em novembro, esculturas e fotografias de Auguste Rodin, no Masp.


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