|
Índice
Rock é das poucas opções do Réveillon
Com grande parte dos clubes de São Paulo fechados, virada de ano tem escassez de festas para quem pretende dançar
Casas como ALôca, The Week e Funhouse estão entre as que abrirão as portas; Bourbon Street fará a ceia com banda cover
DA REPORTAGEM LOCAL
Vinicius de Moraes proclamou que São Paulo é o túmulo
do samba porque provavelmente ele nunca tenha passado
um Réveillon na cidade. Até o
Carnaval paulistano é mais movimentado e animado do que a
fúnebre vida noturna que acontece em toda virada de ano.
Os clubes gastam todo o fôlego no Natal, deixando pouquíssimas opções para quem prefere dançar eletrônica ou rock em
vez de estourar rojões e se esbaldar na folia da Paulista com
KLB, Rita Lee, Calypso e cia.
Nesse deserto, destaca-se o
projeto Grind, que acontece todo domingo n" ALôca (r. Frei
Caneca, 916, Bela Vista; tel.
3159-8889; R$ 25; 22h). Há
anos está entre as noites mais
divertidas da cidade, graças ao
público e música variados
-rock, electro e pop dos anos
80, pelas mãos de André Pomba, Focka e Mauro Borges.
O rock é o prato principal do
cardápio da Funhouse (r. Bela
Cintra, 567, Consolação; tel.
8159-8332; de R$ 7 a R$ 10;
0h30), um dos principais locais
para ouvir indie em São Paulo.
Os DJs são residentes: Tchelo,
Alê Ricci e Cremogema.
Já a The Week (r. Guaicurus,
324, Lapa; tel. 3872-9966; de
R$20 a R$ 60; 23h) abrirá suas
pistas e piscina para a festa especial Babylon. O público é
GLS, e a música, house. Os DJs
são João Neto, Gutho Bumaruf
e Paulo Agulhari.
Segundo a divulgação da casa, a noite será incrementada
por queima de fogos, go-go dancers e mesa de frutas.
Já o Bourbon Street (r. dos
Chanés, 127, Moema; tel. 5095-6100; de R$ 150 a R$ 395; 20h)
escalou uma banda cover para
animar seu Réveillon.
(THIAGO NEY)
Índice
|