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Proálcool ganha "nova chance"
da Reportagem Local
Uso de álcool no óleo diesel e
venda do combustível ao governo,
por meio de leilões, além da extensão da frota de carro movido a álcool (oficial, táxi e locadoras, essa
última ainda em estudo).
Essas medidas fazem parte de
uma série que está sendo traçada
mais uma vez para ressuscitar o
Proálcool (Programa Nacional do
Álcool), criado em 1975, como alternativa de combustível em decorrência da crise do petróleo.
São providências que também
prometem reequilibrar o excedente de álcool no mercado, para, com
isso, tentar frear a queda de preços.
Há ainda iniciativas privadas, como a criação de uma empresa, a
Brasil Álcool, que terá um mecanismo de autogestão dos produtores para a venda do combustível no
mercado e evitar que se crie novamente estoques excedentes.
"Todo esse cenário está levando
o setor a um ajuste", afirma Caio
Carvalho, superintendente da Unica (União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo).
Segundo Carvalho, a crise do setor sucroalcooleiro envolve dois
aspectos simultâneos: excedente
de cana, consequentemente de álcool e açúcar, e queda de consumo.
O setor assistiu à redução brusca
de seu faturamento, diz. Na safra
94/95, após a criação do Plano
Real, tinha movimentado US$ 4,15
bilhões, ou US$ 27,85/t por cana
moída. Na passada, caiu para US$
3,84 bilhões, ou US$ 19,23/t por cana moída, segundo a Unica.
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