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Aluno uruguaio vai ter lições sobre a aftosa
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Todas as escolas uruguaias darão lições a seus alunos sobre o vírus da aftosa, em um programa
que será implementado ainda
neste ano pelo governo.
Naquilo que se define como
""educação sanitária", será explicado, por exemplo, que não se deve comprar animais sem se saber
com certeza a sua origem e que as
pessoas não devem se aproximar
de um local onde há suspeita de
contágio, sob pena de ajudá-lo a
se proliferar. Basicamente, será
ensinado para as crianças como
funciona a cadeia do vírus, como
ele se difunde.
Outro alerta que será dado é o
de que o problema da aftosa existe
em relação à comercialização do
gado, mas que não afeta a saúde
humana.
""É necessário que toda a população participe, o assunto é muito
importante para a economia nacional", disse o doutor em medicina veterinária Roberto Scarsi,
que é assessor do Ministério da
Pecuária, Agricultura e Pesca e
coordena o programa educativo
nas escolas uruguaias. ""As pessoas têm de se sentir participantes
responsáveis pelo combate ao vírus", afirmou.
Para a realização das aulas, haverá treinamento de professores,
realizado por funcionários do setor. Haverá a utilização de recursos audiovisuais.
A pecuária é uma das principais
fontes de divisas do Uruguai. Por
isso, o governo uruguaio se preocupa com a orientação educacional sobre o assunto. Em razão da
contaminação pela aftosa, já foram sacrificados mais de 5.000
animais no Uruguai, o que representa um forte prejuízo para sua
economia.
Brasil
Brasil e Uruguai têm tomado
medidas conjuntas para a erradicação da doença, mas não há informações, por enquanto, de que
o governo brasileiro tome a mesma atitude na área educacional.
A pecuária tem maior representatividade no Uruguai, onde se
trata de um setor econômico predominante e estratégico.
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