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LEILÕES & CRIAÇÃO
PECUÁRIA
A oferta de 1.543 animais de sangue europeu, como angus, e indiano, como nelore, levou 500 fazendeiros a MG
Chalet comandou venda de R$ 2 milhões
DA REPORTAGEM LOCAL
Tudo indica que, igual a 99, os
animais de sangue angus deverão
novamente liderar a comercialização neste ano.
No 1º Leilão Nacional de Touros, realizado na semana passada,
em Uberlândia, Minas Gerais, foram vendidos 163 machos das raças red angus, brangus, simental,
charolês e limousin por R$ 336,5
mil (média de R$ 2.248). Foram
ainda ofertados 209 nelore por R$
423,6 mil (R$ 2.026).
Além do leilão de touros, foi
promovido o 2º Dep Positivo, no
qual foram comercializadas 1.171
fêmeas nelore registradas por R$
1,315 milhão.
No total, os dois leilões faturaram R$ 2,075 milhões.
O destaque de preços foram 33
tourinhos da raça red angus. Eles
saíram à média de R$ 2.778.
""Não deu nenhum trabalho
vender esses tourinhos, já que a
demanda pela raça cresce a cada
ano", afirma Luiz Eduardo Batalha, proprietário da Chalet Agropecuária, promotora do leilão que
durou dois dias.
Todos os reprodutores da oferta
são frutos de um projeto de seleção conduzido pelo Centro de Comercialização de Touros, uma
parceria entre a Chalet, a Lagoa da
Serra e a Tortuga.
Foi um tourinho nelore, no entanto, o recordista de preço em
Uberlândia. Apresentado pela
Agropecuária CFM, o animal foi
negociado por R$ 11,2 mil para
um criador de Mato Grosso.
Confinamento
Todos os touros vendidos nasceram entre 1º de setembro e 30
de novembro do ano passado.
Eles permaneceram em confinamento durante 140 dias. ""Passaram por um rígido processo de
avaliação, que inclui ganho de peso, precocidade sexual e conformação", diz Batalha.
Segundo ele, a proposta do centro é multiplicar a oferta de touros
jovens de qualidade.
Batalha afirma que o trabalho
do centro está inaugurando uma
nova etapa na pecuária brasileira.
""Havia duas formas de vendas
de machos na pecuária de corte:
bezerros desmamados ou touros
prontos para a monta com cerca
de 2,5 anos de idade. O que estamos fazendo é colocar animais
entre 12 e 15 meses de idade no
mercado com uma espécie de registro de identidade, com índices
avaliados oficialmente."
Luiz Eduardo Batalha lembra
que esse tipo de trabalho é praticado em países de pecuária mais
desenvolvida, como Estados Unidos e Austrália.
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