São Paulo, Terça-feira, 01 de Fevereiro de 2000


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Afirmação foi feita em churrascaria

da Agência Folha,

em Porto Alegre

O presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, disse anteontem, em Porto Alegre, que "votava por passar fogo" no presidente Fernando Henrique Cardoso, caso fosse juiz de um tribunal encarregado de julgar um confronto entre a "direita" e a "esquerda".
A declaração recebeu aplausos contidos de cerca de 150 lideranças pedetistas que o ouviam discursar na churrascaria Mosqueteiro, na zona leste da capital gaúcha. Brizola comentou, em tom de brincadeira, que sua afirmação merecia mais aplausos.
O presidente do PDT disse também que o deputado Jair Bolsonaro (PPB-RJ), que já defendeu por duas vezes o fuzilamento de Fernando Henrique, é um "impostor". "O Bolsonaro tem um parafuso frouxo. Ou vários. Ele não foi treinado para dar tiros, manusear armas? Então, por que não resolve logo a coisa?"

Calabar
Como já havia feito em outras ocasiões, o dirigente pedetista comparou o presidente a Calabar, personagem que entrou para a história como "traidor" no episódio da invasão dos holandeses na época do Brasil colonial. Calabar foi preso e enforcado.
Segundo o pedetista, FHC "passou para o lado do inimigo" ao adotar uma política de "entrega" do patrimônio público aos interesses internacionais, por meio do processo de privatizações.
Brizola reiterou que poderá ser candidato à Prefeitura do Rio. Uma vitória sua seria, segundo ele, o "ponto de partida para a derrubada disso aí (o governo FHC)", como, no seu entender, Buenos Aires contribuiu para a derrota do ex-presidente Carlos Menem.
A definição sobre a candidatura do PDT à Prefeitura do Rio ocorrerá no próximo dia 11.
O governador do Estado, Anthony Garotinho (PDT), defende que o partido apóie Benedita da Silva (PT).


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