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Afirmação foi feita em churrascaria
da Agência Folha,
em Porto Alegre
O presidente nacional do PDT,
Leonel Brizola, disse anteontem,
em Porto Alegre, que "votava por
passar fogo" no presidente Fernando Henrique Cardoso, caso
fosse juiz de um tribunal encarregado de julgar um confronto entre a "direita" e a "esquerda".
A declaração recebeu aplausos
contidos de cerca de 150 lideranças pedetistas que o ouviam discursar na churrascaria Mosqueteiro, na zona leste da capital gaúcha. Brizola comentou, em tom
de brincadeira, que sua afirmação merecia mais aplausos.
O presidente do PDT disse também que o deputado Jair Bolsonaro (PPB-RJ), que já defendeu
por duas vezes o fuzilamento de
Fernando Henrique, é um "impostor". "O Bolsonaro tem um
parafuso frouxo. Ou vários. Ele
não foi treinado para dar tiros,
manusear armas? Então, por que
não resolve logo a coisa?"
Calabar
Como já havia feito em outras
ocasiões, o dirigente pedetista
comparou o presidente a Calabar,
personagem que entrou para a
história como "traidor" no episódio da invasão dos holandeses na
época do Brasil colonial. Calabar
foi preso e enforcado.
Segundo o pedetista, FHC "passou para o lado do inimigo" ao
adotar uma política de "entrega"
do patrimônio público aos interesses internacionais, por meio
do processo de privatizações.
Brizola reiterou que poderá ser
candidato à Prefeitura do Rio.
Uma vitória sua seria, segundo
ele, o "ponto de partida para a
derrubada disso aí (o governo
FHC)", como, no seu entender,
Buenos Aires contribuiu para a
derrota do ex-presidente Carlos
Menem.
A definição sobre a candidatura
do PDT à Prefeitura do Rio ocorrerá no próximo dia 11.
O governador do Estado, Anthony Garotinho (PDT), defende
que o partido apóie Benedita da
Silva (PT).
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