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São Paulo, sábado, 01 de fevereiro de 2003

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Marca do Fome Zero terá controle

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo federal apresentou ontem as primeiras peças da campanha publicitária do Fome Zero: a logomarca, o jingle e a vinheta. Uma das características principais será o controle sobre o uso da logomarca do programa.
Empresas que queiram fazer propaganda citando sua participação no programa terão de se inscrever, comprovar a colaboração, receber diploma assinado pelo ministro José Graziano (Segurança Alimentar) e incluir o selo oficial da campanha em seus anúncios. Poderá haver fiscalização do governo quando as doações forem referentes a arrecadação ou vinculadas a compras.
"Seja uma propaganda, um evento ou um show beneficente ao Fome Zero, será necessário o selo oficial para comprovar participação. É um cuidado para preservar o caráter do programa", disse Duda Mendonça, publicitário responsável pela campanha.
Duda foi escolhido por "consenso" pela Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda), por conhecer os fundamentos do Fome Zero. Ele participou da campanha de Lula.
A principal peça apresentada ontem é a logomarca: mesa, toalha, prato na mesma disposição da bandeira brasileira. Os talheres indicam que a refeição está encerrada. O slogan da campanha é: "O Brasil que come ajudando o Brasil que tem fome". Serão confeccionadas camisetas, bonés e bolsas com as marcas. O jingle tem como mote a participação popular. Na TV, o locutor é o mesmo da campanha de Lula.
O ministro Luiz Gushiken (Comunicação) disse esperar que as críticas ao programa se atenuem com as explicações sobre a natureza dele. "É uma megaoperação nacional. É necessário organizar a sociedade civil nesse processo."
A campanha não tem data de início. A veiculação será gratuita, com espaço e tempo cedidos pelos veículos. "Deve começar em no máximo 20 dias", disse o secretário-executivo da Secretaria de Comunicação, Marcus Flora.


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