São Paulo, segunda-feira, 01 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Lula usa TV para falar de petróleo e salário mínimo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Embora não assuma publicamente os planos de disputar a reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão sobre o Dia do Trabalho, ontem, para ostentar realizações de seu governo e acenar para o futuro de um eventual segundo mandato no Planalto.
O pronunciamento de pouco mais de oito minutos destacou a recente conquista da auto-suficiência na produção de petróleo. Numa alusão aos adversários, Lula disse que a marca é "um símbolo de otimismo e vitória sobre o discurso derrotista que domina certos setores da vida nacional".
Segundo o presidente, o país tem muitos desafios ainda. Lula sugeriu a dificuldade de realizar tudo o que é necessário em um único mandato. "É impossível fazer tudo isso em um prazo muito curto, mas em 39 meses de governo temos avançado bastante nessa direção", discursou.
Diferentemente do que sugeriu a última ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), Lula indicou a manutenção do ritmo de queda das taxas de juros depois de sete meses consecutivos.
"Depois de garantirmos a estabilidade e conseguirmos o mais baixo índice de inflação dos últimos tempos, estamos agora reduzindo os juros em ritmo constante e sem sobressaltos".
Em tom de campanha eleitoral, Lula exaltou feitos de sua administração. Disse que o preço dos alimentos está mais baixo, que o trabalhador come melhor e "pode comprar o material de construção para melhorar sua casa".
Sobre o salário mínimo, disse: "Sei que o valor ainda está longe do ideal, mas este ano já foi possível dar um aumento melhor."


Texto Anterior: Pesquisa aponta insatisfação com ações do partido
Próximo Texto: Carnaval e campanha: Alckmin come buchada e se diz "chicleteiro"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.