São Paulo, terça-feira, 01 de maio de 2007

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RAPOSA DO SOL

População não-índia ignora ultimato e fica em reserva

JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA

Produtores de arroz e parte da população não-índia que vivem no interior da terra indígena Raposa/Serra do Sol (área de 1,7 milhão de hectares em Roraima) não deixaram o local ontem, quando se encerrou o prazo dado pela Funai para que saíssem da área.
A Funai (Fundação Nacional do Índio) notificou em março os arrozeiros e não-índios para que deixassem o local até 30 de abril e recebessem as indenizações a que têm direito e que já foram ajuizadas. Conforme dados da Funai, até março existiam cerca de 60 ocupantes não-índios dentro da terra indígena. O número de arrozeiros, estimado pelo órgão, gira em torno de cinco, que detêm oito fazendas na área.
Segundo uma das lideranças dos arrozeiros, Paulo César Quartiero, eles não estão preocupados em ser retirados da terra indígena, e sim em fazer a colheita do arroz plantado. A Funai, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que, com o descumprimento do prazo, "irá adotar as medidas necessárias" para completar a retirada.


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