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Outro lado
Empresas e lobista negam as acusações de tráfico de influência no setor público
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O empresário e lobista Frederico Coelho Neto nega as
acusações de que, ao lado de
Laerte Correa Júnior e Eduardo Pedrosa, teria praticado tráfico de influência e tentado
vender facilidades negociando
interesses privados em órgãos
públicos.
Ele reconhece ter mantido
contato com a BR Distribuidora para agendar reuniões com
empresários. Também confirma que tinha amigos no IRB e
na Infraero -mas não vê irregularidade em tais contatos e
diz não ter recebido remuneração por isso. "Acho que não tem
problema nenhum, desde que
você não esteja burlando nem
vá burlar a lei de licitações", diz.
Pedrosa e o advogado de Correa não foram localizados pela
Folha ontem.
A assessoria da BR Distribuidora informou que Eduardo
Costa Vaz Musa deixou o cargo
de gerente de Engenharia em
junho -agora responde pela
gerência de Desenvolvimento
de Negócios da Área Internacional. A Luft confirmou haver
na empresa um diretor chamado Luciano, mas diz não saber
o motivo de seu nome ser citado nas conversas. Informou
ainda ser apenas cliente da BR.
Já Infraero informou desconhecer a razão de ser citada nas
conversas.
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