São Paulo, sexta-feira, 01 de setembro de 2006

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Outro lado

Empresas e lobista negam as acusações de tráfico de influência no setor público

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O empresário e lobista Frederico Coelho Neto nega as acusações de que, ao lado de Laerte Correa Júnior e Eduardo Pedrosa, teria praticado tráfico de influência e tentado vender facilidades negociando interesses privados em órgãos públicos.
Ele reconhece ter mantido contato com a BR Distribuidora para agendar reuniões com empresários. Também confirma que tinha amigos no IRB e na Infraero -mas não vê irregularidade em tais contatos e diz não ter recebido remuneração por isso. "Acho que não tem problema nenhum, desde que você não esteja burlando nem vá burlar a lei de licitações", diz.
Pedrosa e o advogado de Correa não foram localizados pela Folha ontem.
A assessoria da BR Distribuidora informou que Eduardo Costa Vaz Musa deixou o cargo de gerente de Engenharia em junho -agora responde pela gerência de Desenvolvimento de Negócios da Área Internacional. A Luft confirmou haver na empresa um diretor chamado Luciano, mas diz não saber o motivo de seu nome ser citado nas conversas. Informou ainda ser apenas cliente da BR. Já Infraero informou desconhecer a razão de ser citada nas conversas.


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