São Paulo, Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2000


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GUERRA FISCAL
Senador havia dito que governador divide o Brasil
ACM tem de considerar o país todo, e não só a BA, diz Covas

da Reportagem Local

O governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB), bem que tentou, mas não conseguiu evitar mais um "round" da batalha verbal travada com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) por conta da guerra fiscal.
"Quem chega a presidente de uma instituição (como o Congresso Nacional) tem que pensar nacionalmente e não regionalmente", disse Covas, para quem ACM está pensando apenas na Bahia quando critica as salvaguardas adotadas por São Paulo contra a guerra fiscal.
Anteontem, o senador baiano disse, em entrevista coletiva, que Covas está dividindo o país ao se opor à ida de indústrias dos Estados "ricos" (SP e RS) para os "pobres" (no Norte e no Nordeste).
ACM foi além. "Isso é coisa de quem quer esconder a falta de êxito", disse.
"Não sei nem se isso merece resposta. É opinativo e ele tem todo o direito", esquivou-se o governador, aparentando irritação.
Covas e ACM vêm trocando farpas desde que o governo paulista baixou um decreto criando salvaguardas contra o assédio de outros Estados (entre eles a Bahia) às empresas de São Paulo, no final de dezembro.
As declarações foram feitas durante a sessão de abertura dos trabalhos da Assembléia Legislativa, ontem à tarde.
O presidente da Casa, Vanderlei Macris (PSDB), disse que as prioridades da Casa no primeiro semestre serão as seis CPIs em andamento, principalmente a do Narcotráfico.


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