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GUERRA FISCAL
Senador havia dito que governador divide o Brasil
ACM tem de considerar o país todo, e não só a BA, diz Covas
da Reportagem Local
O governador de São Paulo,
Mário Covas (PSDB), bem que
tentou, mas não conseguiu evitar
mais um "round" da batalha verbal travada com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA)
por conta da guerra fiscal.
"Quem chega a presidente de
uma instituição (como o Congresso Nacional) tem que pensar
nacionalmente e não regionalmente", disse Covas, para quem
ACM está pensando apenas na
Bahia quando critica as salvaguardas adotadas por São Paulo
contra a guerra fiscal.
Anteontem, o senador baiano
disse, em entrevista coletiva, que
Covas está dividindo o país ao se
opor à ida de indústrias dos Estados "ricos" (SP e RS) para os "pobres" (no Norte e no Nordeste).
ACM foi além. "Isso é coisa de
quem quer esconder a falta de êxito", disse.
"Não sei nem se isso merece resposta. É opinativo e ele tem todo o
direito", esquivou-se o governador, aparentando irritação.
Covas e ACM vêm trocando farpas desde que o governo paulista
baixou um decreto criando salvaguardas contra o assédio de outros Estados (entre eles a Bahia) às
empresas de São Paulo, no final
de dezembro.
As declarações foram feitas durante a sessão de abertura dos trabalhos da Assembléia Legislativa,
ontem à tarde.
O presidente da Casa, Vanderlei
Macris (PSDB), disse que as prioridades da Casa no primeiro semestre serão as seis CPIs em andamento, principalmente a do
Narcotráfico.
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