São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2005

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Reação da platéia divide políticos presentes no ato

DA REPORTAGEM LOCAL

Políticos, sindicalistas e representantes de entidades da sociedade civil presentes no evento da Força Sindical avaliaram de forma diferente a reação do público ao presidente da Câmara.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sugeriu que faltou habilidade da boa oratória. "Não é fácil reunir 1 milhão de pessoas, as pessoas ficam cansadas. O orador deve falar de pé para ser visto, alto para ser ouvido e pouco para ser aplaudido."
Para o presidente do PPS, Roberto Freire, deputado federal, foi uma crítica a Severino, não ao Congresso. "Foi uma reação aos despautérios que estão sendo ditos. Provavelmente Lula seria vaiado também por ter mandado o povo "levantar o traseiro" para baixar os juros."
Já na opinião do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, as vaias vieram de pessoas despolitizadas. "A frente do palco é de quem dorme aqui e vem exclusivamente por causa dos shows e dos artistas."
"Severino vai levar Brasília a dizer "cuidado, minha gente, o povo está bravo'", afirmou Guilherme Affif, presidente da Associação Comercial de São Paulo.
"Ele leva ao Congresso a vontade do povo", disse Luiz Flávio D'Urso, presidente da OAB-SP. (BL)


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