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Reação da platéia divide políticos presentes no ato
DA REPORTAGEM LOCAL
Políticos, sindicalistas e representantes de entidades da
sociedade civil presentes no
evento da Força Sindical
avaliaram de forma diferente a reação do público ao
presidente da Câmara.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), sugeriu que faltou
habilidade da boa oratória.
"Não é fácil reunir 1 milhão
de pessoas, as pessoas ficam
cansadas. O orador deve falar de pé para ser visto, alto
para ser ouvido e pouco para
ser aplaudido."
Para o presidente do PPS,
Roberto Freire, deputado federal, foi uma crítica a Severino, não ao Congresso. "Foi
uma reação aos despautérios
que estão sendo ditos. Provavelmente Lula seria vaiado
também por ter mandado o
povo "levantar o traseiro" para baixar os juros."
Já na opinião do presidente da Força Sindical, Paulo
Pereira da Silva, as vaias vieram de pessoas despolitizadas. "A frente do palco é de
quem dorme aqui e vem exclusivamente por causa dos
shows e dos artistas."
"Severino vai levar Brasília
a dizer "cuidado, minha gente, o povo está bravo'", afirmou Guilherme Affif, presidente da Associação Comercial de São Paulo.
"Ele leva ao Congresso a
vontade do povo", disse Luiz
Flávio D'Urso, presidente da
OAB-SP.
(BL)
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