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Procurador se baseou em depoimento e grampos
da Sucursal de Brasília
Na preparação do seu relatório, o
procurador-geral do Ministério
Público no TCU, Lucas Rocha Furtado, se baseou no depoimento
prestado pelo ex-ministro Luiz
Carlos Mendonça de Barros no Senado (19 de novembro de 1998), na
defesa encaminhada por ele, André Lara Resende e Pio Borges ao
tribunal e nos diálogos publicados
a partir do grampo telefônico feito
na presidência do BNDES.
"Nunca falei como ele (Mendonça de Barros), nunca trocamos um
telefonema", disse Furtado.
Ele explicou não ter autonomia
para solicitar a quebra dos sigilos
telefônico, bancário e fiscal dos
acusados.
"Administração burocrática"
Mesmo assim, ele afirma que seu
trabalho não foi prejudicado por
essas limitações. "É preciso superar a administração burocrática e
chegar a uma administração gerencial do setor público", diz.
Ainda não há data marcada para
a votação, no plenário do TCU, do
voto que será preparado pelo ministro Bento José Bugarim sobre a
participação de Mendonça de Barros, Lara Resende e Pio Borges na
privatização da Tele Norte Leste.
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