São Paulo, Quarta-feira, 02 de Junho de 1999
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Procurador se baseou em depoimento e grampos

da Sucursal de Brasília

Na preparação do seu relatório, o procurador-geral do Ministério Público no TCU, Lucas Rocha Furtado, se baseou no depoimento prestado pelo ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros no Senado (19 de novembro de 1998), na defesa encaminhada por ele, André Lara Resende e Pio Borges ao tribunal e nos diálogos publicados a partir do grampo telefônico feito na presidência do BNDES.
"Nunca falei como ele (Mendonça de Barros), nunca trocamos um telefonema", disse Furtado.
Ele explicou não ter autonomia para solicitar a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal dos acusados.

"Administração burocrática"
Mesmo assim, ele afirma que seu trabalho não foi prejudicado por essas limitações. "É preciso superar a administração burocrática e chegar a uma administração gerencial do setor público", diz.
Ainda não há data marcada para a votação, no plenário do TCU, do voto que será preparado pelo ministro Bento José Bugarim sobre a participação de Mendonça de Barros, Lara Resende e Pio Borges na privatização da Tele Norte Leste.


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