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Separação atrapalhou Marta, diz senador
FERNANDA KRAKOVICS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Eduardo Suplicy
(PT-SP) afirmou ontem acreditar que se ainda estivesse casado
com a prefeita de São Paulo,
Marta Suplicy (PT), "tendo
aquela conversa de travesseiro",
o desempenho dela na campanha eleitoral seria melhor.
Suplicy chegou a conversar
sobre o desempenho dela com o
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, na terça-feira, no vôo de
São Paulo para Brasília. Eles assistiam ao vídeo da festa junina
realizada na Granja do Torto,
em Brasília, para comemorar os
30 anos de casamento do presidente Lula com Marisa.
"Eu disse que uma coisa é ele e
Marisa interagirem todos os
dias, é natural que haja influência. Quando eu interagia no cotidiano com a Marta, o diálogo
era de outra natureza", disse.
O senador nega que o presidente tenha pedido a ele que
ajude na campanha da prefeita.
Mas Suplicy disse que dará
apoio, ressalvando sempre não
ter mais "aquela convivência
diária que tinha antigamente,
aquela conversa de travesseiro".
Questionado se avaliava que
se "ainda tivesse aquela conversa de travesseiro" com Marta ela
estaria com um desempenho
melhor, refletindo antes de falar
e sem perder a paciência, Suplicy respondeu: "Modestamente, acho que sim".
O senador preferiu transferir a
avaliação sobre a fama de arrogante da petista, que poderia estar influenciando seu desempenho nas pesquisas, para Marta e
sua equipe: "Acho que a Marta,
até pela sua formação e como
psicóloga e psicanalista, percebe
muito rapidamente as coisas.
Ela terá com as pessoas que convive e estão na sua coordenação
política a reflexão sobre isso.
Não faço parte do grupo como
naturalmente fazia antes".
Apesar de dizer que não teria
tempo hábil para fazer parte da
equipe de Marta, Suplicy não
descartou uma participação
mais direta na campanha. Questionado se aceitaria um convite
para integrar a coordenação da
campanha, ele respondeu que
"isso não está cogitado ainda".
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