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SOB SUSPEITA
Ex-assessora do PT aponta caixa dois em Londrina
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A ex-assessora de finanças da
campanha de reeleição de Nedson Micheleti (PR) à Prefeitura de
Londrina (PR) Soraia Garcia reafirmou ontem, em depoimento à
Polícia Federal, a acusação de um
suposto caixa dois no comitê petista, que teria movimentado R$
6,5 milhões. "Ela não arredou pé
de nada do que disse ao Ministério Público", disse o procurador
eleitoral Sérgio Corrêa de Siqueira, que pediu o inquérito.
Ao Ministério Público, dia 27,
Soraia disse que o ministro do
Planejamento, Paulo Bernardo, e
o presidente do PT do Paraná, deputado estadual André Vargas,
eram intermediários de dinheiro
não declarado que o Diretório
Nacional enviava a Londrina.
Bernardo, à época, exercia o mandato de deputado federal.
Ontem o promotor eleitoral disse que orientou a PF a iniciar a
busca de provas na tentativa de
confirmar algumas das acusações
feitas por Soraia.
Em nota divulgada sexta-feira,
Paulo Bernardo disse repudiar
com veemência o que classificou
de "insinuações caluniosas".
Micheleti disse que espera investigação rápida da PF. Disse
também que seria impossível encobrir um gasto de R$ 6,5 milhões
numa disputa eleitoral em Londrina. O presidente do PT estadual, André Vagas, diz que as acusações de Soraia "são mentirosas". Segundo ele, a ex-assessora
"é uma chantagista".
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