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Alckmin repete Maluf e diz que preso rebelde vai dormir no chão
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao comentar as ameaças de que
uma onda de rebeliões está programada para ocorrer no domingo, dia da eleição, o governador
Geraldo Alckmin (PSDB) repetiu
o que havia dito Paulo Maluf
(PPB) em agosto último, quando
questionado sobre suas propostas
para a área de segurança pública.
"Pôs fogo no colchão? O bandido vai dormir no chão", disse Maluf, no dia 13 de agosto, em entrevista ao "SPTV", da TV Globo.
"O preso tocou fogo no colchão,
além de não ter o colchão, ainda
vai para regime disciplinar diferenciado", afirmou Alckmin ontem, em visita a um shopping center da zona sul de São Paulo.
"O governo não recua um milímetro na determinação de enfrentar essas organizações", completou o tucano Alckmin.
A afirmação do governador está
amparada em resolução baixada
em março último, após a série de
rebeliões lideradas pela organização criminosa PCC no Estado.
De acordo com a resolução, que
vem sendo chamada de "Código
de Represália", os equipamentos
e materiais destruídos por presos
em rebeliões não serão repostos.
O governador paulista tem centrado sua campanha à reeleição
em um discurso de direita -especialmente no âmbito do combate à violência-, historicamente encampado por Maluf.
Na reta final rumo ao primeiro
turno, Alckmin deverá radicalizar
ainda mais suas propostas e se antecipar a uma possível polarização com José Genoino (PT) no segundo turno das eleições.
A campanha tucana irá criticar
a defesa dos direitos humanos dos
presos feita por membros do PT.
(JAB)
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