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Câmara aprova o fim da impressão do voto eletrônico
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Câmara dos Deputados
aprovou no início da noite de
ontem o fim da exigência de
impressão do voto nas urnas
eletrônicas, durante as eleições,
o que ocorria em determinado
percentual das zonas eleitorais.
A aprovação foi fruto de um
acordo entre a liderança do governo na Casa e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Apenas o PDT se posicionou
contra, sob o argumento de
que a mudança abrirá caminho
para fraudes e não permitirá
mais a conferência de votações
consideradas suspeitas.
O acordo foi acertado às pressas porque a aprovação e a sanção do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva têm de ocorrer
nesta semana para que a medida possa valer já nas eleições
municipais do ano que vem. Isso porque mudanças na legislação eleitoral têm que ocorrer
com um ano de antecedência.
"Entendo que a impressão do
voto não acrescentou nada em
relação à segurança e à transparência do processo eleitoral",
afirmou o presidente do TSE,
ministro Sepúlveda Pertence.
De acordo com o TSE, 6% das
urnas eletrônicas do país tiveram impressão de voto nas últimas eleições. Caso a exigência
seja derrubada, haverá uma
economia de R$ 350 milhões
nas eleições do ano que vem.
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