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São Paulo, quinta-feira, 02 de outubro de 2003

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Câmara aprova o fim da impressão do voto eletrônico

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Câmara dos Deputados aprovou no início da noite de ontem o fim da exigência de impressão do voto nas urnas eletrônicas, durante as eleições, o que ocorria em determinado percentual das zonas eleitorais. A aprovação foi fruto de um acordo entre a liderança do governo na Casa e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Apenas o PDT se posicionou contra, sob o argumento de que a mudança abrirá caminho para fraudes e não permitirá mais a conferência de votações consideradas suspeitas.
O acordo foi acertado às pressas porque a aprovação e a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm de ocorrer nesta semana para que a medida possa valer já nas eleições municipais do ano que vem. Isso porque mudanças na legislação eleitoral têm que ocorrer com um ano de antecedência.
"Entendo que a impressão do voto não acrescentou nada em relação à segurança e à transparência do processo eleitoral", afirmou o presidente do TSE, ministro Sepúlveda Pertence.
De acordo com o TSE, 6% das urnas eletrônicas do país tiveram impressão de voto nas últimas eleições. Caso a exigência seja derrubada, haverá uma economia de R$ 350 milhões nas eleições do ano que vem.


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