DA FOLHA RIBEIRÃO

O advogado Rogério Tadeu Buratti afirmou ontem, em entrevista à Folha a respeito da quebra de seus sigilos decretada pela Justiça, que poderia ter entregue "espontaneamente" os dados solicitados pelo Ministério Público.
"Preferem o caminho da invasão. Eu não sei aonde eles [promotores] querem chegar", disse. Em entrevista na última terça-feira, o advogado afirmou que seu patrimônio foi conquistado ao longo de 11 anos de trabalho e não existe nada de ilegal.
Sobre Waldomiro Diniz, o advogado disse não conhecê-lo. Quanto às denúncias de supostas fraudes em licitações, disse que não comentaria porque não reconhece a legalidade dos grampos. "Pelas transcrições que eu vi pela Folha, não vou comentar aquilo, não sei se aquilo está legal, não sei se é justo ou não. Se alguém conseguir achar que naquelas duas, três ou quatros falas existe algum crime, peço: por favor, me processem. Mas me processem de verdade, entrem com processo contra mim. Sabe por quê? Porque aí eu vou me defender. Vou provar que não existe nada de errado." (RP)


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