DO ENVIADO A QUITO

O governo está tentando acelerar ao máximo a negociação com os países andinos (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), de forma a deixar formado para seu sucessor um bloco sul-americano razoavelmente homogêneo.
Anteontem, em reunião com seus pares andinos, o ministro Sérgio Amaral propôs um encontro talvez definitivo para meados de novembro e lembrou que o fechamento do acordo "teria um efeito político muito alentador para negociar a Alca como um bloco sul-americano homogêneo".
De fato, os quatro países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) já negociam a Alca em bloco. Se a eles se somassem os cinco países andinos, só ficaria de fora, além das Guianas e do Suriname, o Chile, que negocia em separado um acordo de livre comércio com os EUA. Amaral lembrou a seus pares andinos que em janeiro assume um novo governo, que, como é inevitável, "levará um tempo para estar mais ativo nas negociações comerciais". (CR)



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