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CASO FRANGONORTE
Líder do governo no Senado, Jucá tem processo arquivado no STF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), está livre da acusação de
participar de fraude para obter empréstimo no Basa
(Banco da Amazônia), no caso que ficou conhecido como
escândalo da Frangonorte.
Na terça, o ministro Cezar
Peluso, do Supremo Tribunal Federal, mandou arquivar o processo que havia sido
aberto a pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. Jucá
era acusado de crime contra
o sistema financeiro, o que
poderia resultar numa pena
de até seis anos de prisão. A
reportagem não conseguiu
falar com o senador ontem.
O caso foi revelado pela
Folha em março de 2005. O
Basa emprestou dinheiro para a Frangonorte, empresa
que tinha Jucá como um dos
seus sócios, para a instalação
de um abatedouro de aves
em Boa Vista (RR). O projeto, porém, não vingou e o empréstimo deixou de ser pago.
Segundo o Basa, a dívida acumulou-se em R$ 25 milhões.
Quando o caso foi revelado, Jucá era ministro da Previdência. O congressista, no
entanto, não perdeu prestígio com o presidente Lula,
que o nomeou como líder do
governo no Senado.
Ao lado de José Sarney,
Renan Calheiros e Roseana
Sarney, Jucá é um dos principais articuladores da bancada do PMDB. Até então,
não surgia como opção para
presidente do Senado por
conta do processo -o que
pode mudar, dizem peemedebistas.
(ADRIANO CEOLIN)
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