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outro lado
Kassab nega ter recebido doações ilegais
DA REPORTAGEM LOCAL
A defesa do prefeito Gilberto
Kassab nega que ele tenha recebido doações ilegais na campanha de 2008. As empresas acusadas pelo Ministério Público
também afirmam que não cometeram irregularidades.
Ricardo Penteado, advogado
do prefeito, diz que "a defesa
está absolutamente tranquila
porque as alegações por ela
apresentadas estão amparadas
em decisões do TSE".
Por meio de sua assessoria, a
Camargo Corrêa informou que
não é concessionária de serviços públicos em São Paulo.
Em nota, a OAS afirmou que
"a lei eleitoral veda a doação
por parte de empresa concessionária de serviço público, não
havendo qualquer restrição à
doação feita por quem eventualmente nela tenha participação societária, como já foi definido pelo TSE".
A assessoria da CR Almeida
diz que a empresa "não é concessionária, não é controladora
e nem tem qualquer relação jurídica com as concessionárias
mencionadas. Ao que parece,
houve uma confusão do Ministério Público Eleitoral em relação a duas empresas distintas,
mas que têm o nome similar:
CR Almeida S/A Engenharia e
Construções e a CR Almeida
S/A Engenharia de Obras".
A Carioca Christiani Nielsen
e a Serveng afirmaram por
meio de nota que todas as doações efetuadas pelas companhias cumprem as regras da legislação eleitoral.
Segundo nota da S.A. Paulista, a empresa não é concessionária ou permissionária de serviços públicos e, desde 2007,
deixou de ser detentora de participação acionária na Renovias
Concessionária S/A. A companhia sustenta ainda que é apenas acionista minoritária da
Concessionária Rodosul S.A.
Nas defesas já apresentadas à
Justiça Eleitoral, os advogados
da AIB afirmaram que a entidade não é de fachada e realizou
doações legais a candidatos.
A reportagem contatou as assessorias de imprensa do Itaú e
da Engeform, mas não recebeu
respostas das empresas até o
fechamento dessa edição.
Marta Suplicy e Geraldo
Alckmin apresentaram defesas
à Justiça Eleitoral nas quais negam irregularidades nas eleições de 2008.
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