São Paulo, quarta-feira, 03 de março de 2010

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Americana dispensa segurança ostensiva na chegada ao Brasil

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Nada de detectores de metal ou revista na entrada do hotel que abrigou, na noite de ontem, a comitiva da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
Até o momento da chegada da secretária, as portas do saguão estavam abertas para a entrada de qualquer pessoa.
Hillary chegou ao Kubitschek Plaza, área central de Brasília, perto das 19h30 e disse apenas "olá" e "tudo bem?", antes de ir ao quarto no 15º andar.
Apesar de a segurança americana não ser ostensiva, ela esteve bastante presente durante o dia e foi reforçada minutos antes da chegada da secretária.
Segundo relatos colhidos no hotel, o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) fez um pente-fino na área externa do hotel ontem e seguranças americanos, com um cachorro próprio, fizeram uma revista interna horas antes da chegada da comitiva.
Os hóspedes, porém, não eram incomodados. Muitos nem sabiam que havia ali uma operação especial. Apenas a bandeira norte-americana, cones de sinalização e duas viaturas policiais indicaram, durante o dia, que ali dormiriam autoridades americanas.
"Eu achei que seria bem pior", diz Carla Rossi, de dentro da lanchonete vizinha ao saguão do Kubitschek Plaza.
Os mais incomodados foram os taxistas, retirados do local no fim do dia. "O táxi desse pessoal vem dos EUA. Para a gente o serviço acabou", brincou um deles. (JOHANNA NUBLAT)


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