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Conselho ouve suposta
gravação de pefelista
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar do Senado ouvirá
hoje uma fita de 8 minutos e 14 segundos com uma conversa gravada por um jornalista da revista
"IstoÉ" na qual supostamente o
senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) falaria do grampo
ilegal de telefonemas do deputado
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
A fita, que será apresentada pela
primeira vez pelos jornalistas Luiz
Cláudio Cunha e Weiller Diniz,
foi periciada pelo especialista Ricardo Molina, da Unicamp. Seu
laudo atesta que a fita não é montada e a voz é do senador baiano.
Os jornalistas prestarão depoimento no conselho sobre o suposto envolvimento de ACM com
os grampos telefônicos da Bahia.
A expectativa é que Cunha confirme ter ouvido de ACM a confissão de que foi o mandante dos
grampos. Essa declaração teria sido dada pelo senador em uma
conversa pessoal, mantida anteriormente ao telefonema entre
eles, que foi gravado. O senador
tem negado envolvimento com a
escuta ilegal. Por orientação de
advogados, não fala sobre o caso.
Foi com base na transcrição
dessa conversa telefônica entre
Cunha e ACM -que será divulgada hoje ao plenário do conselho- que a bancada do PT decidiu apresentar denúncia contra o
senador baiano e pedir investigação preliminar para apurar se há
indícios de quebra de decoro.
Segundo a transcrição mostrada a senadores do PT, na fita,
ACM não assume ter sido o mandante dos grampos, realizados
por funcionários da Secretaria de
Segurança Pública da Bahia.
(RAQUEL ULHÔA)
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