DA SUCURSAL DO RIO

O Ministério do Desenvolvimento Social informou que, desde setembro de 2006 -mês em que o IBGE foi a campo fazer a pesquisa-, houve inclusão de novas famílias no programa, que passaram a receber o benefício somente após esta data.
Disse também que, desde aquele ano, tem investido em estratégias para melhorar o cadastramento da população mais pobre -como ajudar as famílias a conseguir os documentos para se inscrever.
Segundo a secretária de Renda da Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, Rosani Cunha, em 2006, 1,6 milhão de famílias estavam cadastradas no programa, mas ainda não recebiam o benefício. Ela afirmou que, de lá para cá, 1,5 milhão de famílias saíram do programa e outras 1,5 milhão entraram. Cunha disse ter certeza de que, caso a pesquisa voltasse a campo, o quadro de domicílios não atendidos teria diminuído bastante.
Ela afirmou que os resultados da pesquisa deixam claro que o programa está chegando às famílias mais vulneráveis. A renda média familiar per capita nos domicílios onde havia Bolsa Família foi de R$ 149, enquanto entre os não-beneficiados o rendimento sobe para R$ 699.


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