São Paulo, segunda-feira, 03 de junho de 2002

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Garotinho diz que não financia filme de banqueiro

LIEGE ALBUQUERQUE
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidenciável do PSB, Anthony Garotinho, afirmou ontem que, caso eleito, pretende mudar a lei de incentivo ao cinema. "Só vai ter financiamento quem não puder financiar", disse Garotinho, durante entrevista ao programa "Saia Justa", da GNT, que vai ao ar na quarta-feira.
Garotinho deu a resposta ao comentar que não iria financiar "filme de banqueiro", expressão usada pela jornalista Monica Waldvogel, uma das apresentadoras. A apresentadora relembrou o caso em que, quando governador do Rio, Garotinho fez críticas à atitude do documentarista João Moreira Salles, que durante quatro meses pagou R$ 1,2 mil ao traficante Marcinho VP.
Garotinho conseguiu driblar a maioria das saias justas que as apresentadoras tentaram colocar o pré-candidato. Bem humorado, brincou de locutor de rádio com uma das apresentadoras, a atriz Marisa Orth. E respondeu rapidamente os adjetivos para os adversários: Ciro Gomes (PPS) é "amargo", José Serra (PSDB) é "falso" e Lula é "sincero".
O pré-candidato ficou ruborizado e fugiu da resposta quando indagado sobre quando teria sido sua primeira relação sexual. Contou que sua mulher, Rosinha, já foi ciumenta e "jogou roupa pela janela". Afirmou que não é vaidoso, mas reclamou de "uma onda que cresce no cabelo". Disse que a gula é seu único pecado capital.
Quando questionado sobre sua posição em relação ao casamento de homossexuais, Garotinho reafirmou sua posição contrária. Mas disse que não tem "nada contra" e segurou uma bandeirinha colorida, do movimento gay, emprestada por outra apresentadora, a cantora Rita Lee. Sobre aborto, Garotinho declarou ser favorável nos casos permitidos por lei. Afirmou que nunca experimentou nenhuma droga, mas já tomou antidepressivos: "Já tomou droga então", disse Rita Lee.


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