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Garotinho diz que não financia filme de banqueiro
LIEGE ALBUQUERQUE
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidenciável do PSB, Anthony Garotinho, afirmou ontem
que, caso eleito, pretende mudar a
lei de incentivo ao cinema. "Só vai
ter financiamento quem não puder financiar", disse Garotinho,
durante entrevista ao programa
"Saia Justa", da GNT, que vai ao ar
na quarta-feira.
Garotinho deu a resposta ao comentar que não iria financiar "filme de banqueiro", expressão usada pela jornalista Monica Waldvogel, uma das apresentadoras. A
apresentadora relembrou o caso
em que, quando governador do
Rio, Garotinho fez críticas à atitude do documentarista João Moreira Salles, que durante quatro
meses pagou R$ 1,2 mil ao traficante Marcinho VP.
Garotinho conseguiu driblar a
maioria das saias justas que as
apresentadoras tentaram colocar
o pré-candidato. Bem humorado,
brincou de locutor de rádio com
uma das apresentadoras, a atriz
Marisa Orth. E respondeu rapidamente os adjetivos para os adversários: Ciro Gomes (PPS) é
"amargo", José Serra (PSDB) é
"falso" e Lula é "sincero".
O pré-candidato ficou ruborizado e fugiu da resposta quando indagado sobre quando teria sido
sua primeira relação sexual. Contou que sua mulher, Rosinha, já
foi ciumenta e "jogou roupa pela
janela". Afirmou que não é vaidoso, mas reclamou de "uma onda
que cresce no cabelo". Disse que a
gula é seu único pecado capital.
Quando questionado sobre sua
posição em relação ao casamento
de homossexuais, Garotinho reafirmou sua posição contrária.
Mas disse que não tem "nada contra" e segurou uma bandeirinha
colorida, do movimento gay, emprestada por outra apresentadora, a cantora Rita Lee. Sobre aborto, Garotinho declarou ser favorável nos casos permitidos por lei.
Afirmou que nunca experimentou nenhuma droga, mas já tomou antidepressivos: "Já tomou
droga então", disse Rita Lee.
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