|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NEGÓCIOS DA CHINA
Segundo CPI, as lojas são de Law Kin Chong
Prisão não muda a rotina de shopping
DA REDAÇÃO
O Shopping 25 de Março, no
centro de São Paulo, que, segundo a CPI da Pirataria, pertence ao empresário Law Kin
Chong, funcionou normalmente ontem, apesar da prisão
de seu suposto proprietário,
acusado de ser o maior contrabandista do país.
A Folha esteve no shopping
-onde o empresário teria a
maior parte de seus negócios-
entre o final da manhã e o início da tarde. As lojas vendem,
entre outras coisas, calçados,
roupas, jóias e relógios a preços
mais baratos. Exemplo: questionado pela reportagem
-sem saber que falava para o
jornal- sobre o valor de um
relógio, o vendedor respondeu:
"Custa R$ 850. Só isso. Em um
shopping normal não sai por
menos de R$ 1.300". Outros comerciantes no local não quiseram se manifestar.
Grande parte das lojas -assim como toda a praça de alimentação- estava aberta, e o
movimento nos quatro pisos
do prédio era intenso. Poucas
lojas estavam fechadas, mas,
segundo dois clientes ouvidos
pela reportagem e que não quiseram se identificar, esses estabelecimentos já estavam fechados antes da prisão de Chong.
Quando percebeu a presença
da reportagem, um segurança
se aproximou e pediu que o fotógrafo da Folha guardasse sua
câmera. "Você está assustando
o pessoal", disse ele após pedir
que o equipamento fosse colocado dentro da bolsa.
Ainda de acordo com a CPI
da Pirataria, os negócios de
Law Kin Chong em São Paulo
também são coordenados por
sua mulher, Hwu su Chiu Law,
ou "Mirian", que está em liberdade.
(VIRGILIO ABRANCHES)
Texto Anterior: Acusado diz ter contato com um policial federal Próximo Texto: Eleições 2004: PT oferece cargos em SP para atrair apoio do PMDB e do PL Índice
|