São Paulo, quinta-feira, 03 de junho de 2004

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NEGÓCIOS DA CHINA

Segundo CPI, as lojas são de Law Kin Chong

Prisão não muda a rotina de shopping

DA REDAÇÃO

O Shopping 25 de Março, no centro de São Paulo, que, segundo a CPI da Pirataria, pertence ao empresário Law Kin Chong, funcionou normalmente ontem, apesar da prisão de seu suposto proprietário, acusado de ser o maior contrabandista do país.
A Folha esteve no shopping -onde o empresário teria a maior parte de seus negócios- entre o final da manhã e o início da tarde. As lojas vendem, entre outras coisas, calçados, roupas, jóias e relógios a preços mais baratos. Exemplo: questionado pela reportagem -sem saber que falava para o jornal- sobre o valor de um relógio, o vendedor respondeu: "Custa R$ 850. Só isso. Em um shopping normal não sai por menos de R$ 1.300". Outros comerciantes no local não quiseram se manifestar.
Grande parte das lojas -assim como toda a praça de alimentação- estava aberta, e o movimento nos quatro pisos do prédio era intenso. Poucas lojas estavam fechadas, mas, segundo dois clientes ouvidos pela reportagem e que não quiseram se identificar, esses estabelecimentos já estavam fechados antes da prisão de Chong.
Quando percebeu a presença da reportagem, um segurança se aproximou e pediu que o fotógrafo da Folha guardasse sua câmera. "Você está assustando o pessoal", disse ele após pedir que o equipamento fosse colocado dentro da bolsa.
Ainda de acordo com a CPI da Pirataria, os negócios de Law Kin Chong em São Paulo também são coordenados por sua mulher, Hwu su Chiu Law, ou "Mirian", que está em liberdade. (VIRGILIO ABRANCHES)


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