São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997.



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Anayde foi pivô do caso

da Reportagem Local

Anayde Beiriz, uma mulher de 25 anos, que escrevia poemas apaixonados e era tida como muito avançada para os costumes do Nordeste nos anos 30, é definida pelos historiadores como o pivô do assassinato de João Pessoa.
Mesmo sendo inimigo político do então presidente da Paraíba, o advogado João Dantas ficou irado com a divulgação, feita pelo jornal "A União" , da correspondência íntima entre ele e Anayde, com quem mantinha um romance.
A casa onde Dantas morava na Paraíba havia sido arrombada pela polícia, que fez uma devassa na correspondência.
Revoltado, o advogado, surpreendeu João Pessoa na Confeitaria e Café Glória, no centro daquele cidade, em 26 de julho. Com tiros à queima-roupa, pôs fim à vida do inimigo. (XS)



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