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SAIBA MAIS
Pressão da opinião pública levou a fim de salários extras
DA REDAÇÃO
A falta de quórum nas sessões de segunda e sexta é
mais um capítulo da dificuldade da Câmara de trabalhar durante a convocação.
A convocação foi dividida
em duas etapas: o primeiro
mês, para dar continuidade
aos trabalhos das CPIs e do
Conselho de Ética; o segundo, para retomar as sessões
no plenário.
O Conselho de Ética e a
CPI dos Bingos, no entanto,
optaram por paralisar os trabalhos em dezembro e voltar
só em janeiro. A decisão
provocou críticas, já que os
parlamentares recebem, pela convocação, dois salários
extras (cerca de R$ 26 mil).
Reagindo à pressão da opinião pública, depois que alguns parlamentares já haviam abdicado de receber o
salário extra, a Câmara decidiu extinguir a remuneração
adicional. Aprovou ainda
emenda constitucional reduzindo o recesso parlamentar de 90 para 55 dias.
O problema de presença,
principalmente nas segundas e sextas, não foi resolvido, porém. Com menos de
10% dos deputados presentes, as sessões nesses dias
não podem ser realizadas, o
que atrasa o trâmite das votações. Apesar disso, a Câmara decidiu pagar a segunda parcela da convocação,
julgando que o fim do salário extra não é retroativo.
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