São Paulo, sábado, 04 de fevereiro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Pressão da opinião pública levou a fim de salários extras

DA REDAÇÃO

A falta de quórum nas sessões de segunda e sexta é mais um capítulo da dificuldade da Câmara de trabalhar durante a convocação.
A convocação foi dividida em duas etapas: o primeiro mês, para dar continuidade aos trabalhos das CPIs e do Conselho de Ética; o segundo, para retomar as sessões no plenário.
O Conselho de Ética e a CPI dos Bingos, no entanto, optaram por paralisar os trabalhos em dezembro e voltar só em janeiro. A decisão provocou críticas, já que os parlamentares recebem, pela convocação, dois salários extras (cerca de R$ 26 mil).
Reagindo à pressão da opinião pública, depois que alguns parlamentares já haviam abdicado de receber o salário extra, a Câmara decidiu extinguir a remuneração adicional. Aprovou ainda emenda constitucional reduzindo o recesso parlamentar de 90 para 55 dias.
O problema de presença, principalmente nas segundas e sextas, não foi resolvido, porém. Com menos de 10% dos deputados presentes, as sessões nesses dias não podem ser realizadas, o que atrasa o trâmite das votações. Apesar disso, a Câmara decidiu pagar a segunda parcela da convocação, julgando que o fim do salário extra não é retroativo.


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: No Amazonas, Aldo diz que não pode impor regra a parlamentares
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.