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Ministério Público investiga 43 dos 55 vereadores
da Reportagem Local
O Ministério Público está investigando 43 dos 55 vereadores paulistanos por supostamente terem
recebido propina para votar a favor do prefeito Celso Pitta.
A promotoria divulgou duas supostas listas relacionando vereadores, originárias de denúncias
anônimas. Não há prova de que as
listas sejam verdadeiras.
Nos documentos, 38 vereadores
são citados nominalmente. Desses, 7 estão relacionados a supostas datas e valores e, segundo a denúncia, teriam recebido propina
de R$ 3,1 milhões para votar favorável a Pitta -essa é a lista que já
circulava no fim-de-semana.
Os demais, cujos nomes não foram citados, aparecem apenas como "5 PT". A Câmara Municipal é
composta de 55 parlamentares.
De acordo com as supostas listas, os vereadores citados estão
divididos em 8 colunas. Dessas, 7
estão ligadas a vereadores classificados como "líderes". A outra coluna, intitulada "individual", reúne seis parlamentares.
A composição política é diversificada. Em uma das colunas, os "5
PT", que fazem oposição ao prefeito, aparecem na mesma coluna
dos parlamentares governistas
Ivo Morganti (PMDB) e José Izar
(ex-PFL e hoje PST). Todos seriam "liderados" pelo vereador
Miguel Colasuonno (PMDB).
O Ministério Público informou
que todos os vereadores citados
nas supostas listas serão chamados para depor.
De acordo com o assessor especial da Procuradoria Geral de Justiça, Carlos Cardoso, as supostas
listas não constituem provas, mas
podem auxiliar nas investigações.
"As listas sozinhas não significam muito, mas, junto com outros documentos e informações
que já possuímos, devem colaborar para abrir novas frentes de investigação", afirmou o assessor.
Vários parlamentares ouvidos
pela reportagem negaram envolvimento na venda de votos ao
prefeito e afirmaram que a lista é
falsa.
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