DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PRESIDENTE VENCESLAU

O delegado de Euclides da Cunha, Edmar Trindade Nagai, que indiciou José Rainha Jr. por porte ilegal de arma, voltou ontem a negar que tenha ocorrido uma "armação" para prender o líder dos sem-terra no Pontal do Paranapanema.
Segundo Nagai, o motorista José Luiz Silva Santos foi ouvido por três policiais e um escrivão, "mas informalmente". "O que vale foi o depoimento dele quando o alertei que poderia processá-lo por falso testemunho. E no depoimento ele aponta o Rainha como dono da arma. Não houve como não prendê-lo em flagrante."
Nagai afirmou que o termo de ocorrência da Polícia Militar, em que Santos afirma ser o dono da espingarda, teria sido uma tentativa de Rainha e do motorista de "montarem uma farsa". "Eu isolei o motorista em uma sala e ele falou a verdade, que está nos autos."
O delegado disse que anexou o termo de ocorrência da PM no inquérito policial que foi enviado ontem ao Fórum de Teodoro Sampaio "por uma questão de transparência, mas o que vale é o testemunho que consta no inquérito da Polícia Civil".



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