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SAIBA MAIS
Em depoimentos, Jack nunca havia citado angolano
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
O sushiman Anderson Ângelo Gonçalves, o Jack, omitiu em
depoimentos prestados entre
2002 e 2003 à Polícia Civil, ao
Ministério Público e à Justiça
de Campinas o nome do angolano Vadinho, citado por ele
ontem como o mandante da
morte do prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o
Toninho do PT, em 2001.
Em seu depoimento à Justiça,
em 2002, Jack confirmou ter
presenciado três reuniões nas
quais foi tramada o assassinato, mas se referiu ao suposto
mandante como "um homem
de sotaque português".
Nesses depoimentos anteriores, Jack citou o nome do traficante Andrezinho e afirmou
que os demais integrantes da
suposta reunião ocorrida no
Bingo Taquaral, onde Jack trabalhava, tratavam-se por meio
de apelidos como "doutor",
"coronel" e "presidente".
O dono do Bingo Taquaral,
José Rodrigues de Almeida, foi
ouvido no processo do caso
Toninho -no 12º volume- e
negou que tenham ocorrido
reuniões no local para tratar da
morte do prefeito. Almeida disse ainda que Jack nunca trabalhou no bingo.
Almeida confirmou à Justiça
que é proprietário do bingo
desde de 1994 e que é de nacionalidade portuguesa.
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