São Paulo, quinta-feira, 04 de maio de 2006

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Em depoimentos, Jack nunca havia citado angolano

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

O sushiman Anderson Ângelo Gonçalves, o Jack, omitiu em depoimentos prestados entre 2002 e 2003 à Polícia Civil, ao Ministério Público e à Justiça de Campinas o nome do angolano Vadinho, citado por ele ontem como o mandante da morte do prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, em 2001.
Em seu depoimento à Justiça, em 2002, Jack confirmou ter presenciado três reuniões nas quais foi tramada o assassinato, mas se referiu ao suposto mandante como "um homem de sotaque português".
Nesses depoimentos anteriores, Jack citou o nome do traficante Andrezinho e afirmou que os demais integrantes da suposta reunião ocorrida no Bingo Taquaral, onde Jack trabalhava, tratavam-se por meio de apelidos como "doutor", "coronel" e "presidente".
O dono do Bingo Taquaral, José Rodrigues de Almeida, foi ouvido no processo do caso Toninho -no 12º volume- e negou que tenham ocorrido reuniões no local para tratar da morte do prefeito. Almeida disse ainda que Jack nunca trabalhou no bingo.
Almeida confirmou à Justiça que é proprietário do bingo desde de 1994 e que é de nacionalidade portuguesa.


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