São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Lula e a oposição
Lula apelou ao sul para dar,
afinal, uma longa entrevista.
Falou aos "editores, colunistas e
comunicadores" do grupo RBS,
com reprodução nas emissoras
regionais vinculadas à Globo, na
rádio Gaúcha e no jornal "Zero
Hora", entre outros.
- A gente está fazendo um turno de seis horas. São quatro períodos por dia. Lula e o Senado De Lula, à RBS, sobre a votação do mínimo no Senado: - Vai ser mais difícil, porque há uma concentração de forças mais apertada. O grande "bunker" do PSDB é o Senado. O ministro José Dirceu, ao lado dele, concordou. Franklin Martins, à tarde na Globo, foi "mais realista": - No frigir dos ovos, o novo mínimo também será aprovado no Senado. A votação na Câmara mostrou que o governo continua com maioria no Congresso. À noite no JN, Martins atenuou sua certeza de vitória. "Traição" O Bom Dia Brasil falou em "traição", mas não de Lula a seus eleitores, como cantou a oposição, e sim do PL e de parte do PMDB ao governo. Alexandre Garcia gastou ironia com o partido de Michel Temer, chamado de "mistura de governo e oposição", com "as vantagens" do poder e aquelas de parecer "bom moço". Oferta e procura Um título do "Valor", ontem, sobre a prefeita de São Paulo e a negociação do apoio do PMDB e do PL à sua reeleição: - Marta Suplicy oferece cargos para atrair frente. E um título do jornal "O Estado de S.Paulo", idem: - Vereadores querem cargos para apoiar Marta. A volta da Cobra A cobertura do 5º Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, vai do argentino "Clarín" ao site noticioso criado por Frei Betto, o Adital. Mas a notícia na área, ontem, estava no "Valor": um pacote de software livre da Cobra, aquela mesma, hoje ligada ao Banco do Brasil. O lançamento ganhou o nome estranho de "Freedows", em oposição ao Windows. Modelos A "Economist" traz cobertura especial da Argentina em sua nova edição. Em linhas gerais, diz que o país deve acertar os pagamentos aos credores e buscar "modelos nos lugares certos". Questiona a importância do Mercosul e diz que o exemplo a seguir é o Chile, com sua "abertura comercial". Mas a revista comete a heresia de elogiar as políticas de Carlos Menem. FHC na Argentina Quem também anda por Buenos Aires é FHC. Segundo o "La Nacion", ele esteve lá anteontem, para mais uma palestra, mas também para encontro com o presidente da União Cívica Radical, de oposição. "Eleição" O "USA Today" noticiou que o primeiro-ministro do Iraque obteve sua indicação depois de contratar empresas de lobby e marketing em Washington. A OUTRA MISSÃO NO HAITI
No "Miami Herald" de ontem, dois acadêmicos escreviam que "é de interesse dos EUA aceitar o apoio do Brasil" na região, saudavam "mais um sinal de que o país está surgindo como um jogador global" -e, sobretudo, sugeriam o que o Brasil deve fazer para desempenhar "um papel central no desenvolvimento do Haiti". De sua parte, análise da agência conservadora UPI, vinculada ao "Washington Times", sublinhava ontem que o Brasil, além de pôr ordem num Haiti que o ex-presidente Aristide deixou em caos, "precisa achar um jeito de lidar com uma população faminta". Texto Anterior: Ex-diretor se diz vítima do "jogo político" Próximo Texto: Eleições 2004: MST quer eleger nove prefeitos do PT no Pontal Índice |
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