São Paulo, sexta-feira, 04 de agosto de 2006

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OPERAÇÃO MÃO-DE-OBRA

PF indicia acusados de fraudar licitações em órgãos do governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Polícia Federal indiciou 12 servidores, empresários e funcionários de empresas que prestam serviços à administração pública federal. Eles são acusados de fraudar licitações em pelo menos cinco órgãos: Abin (Agência Brasileira de Inteligência), DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral), Senado e ministérios da Justiça e Ciência e Tecnologia.
A PF pediu à Justiça prazo de mais 15 dias para concluir a investigação sobre fraude a licitações públicas, tornada pública na semana passada por meio da Operação Mão-de-Obra, para que consiga tomar o depoimento de mais cinco servidores, entre os quais Agaciel Maia, diretor-geral do Senado. Ontem, Maia não respondeu a recado deixado em seu celular.
A investigação deverá incluir ainda auditoria em contratos firmados pelo Senado para serviços de segurança, limpeza e assistência técnica em informática. Para a PF, está provado um esquema, que seria liderado pelo empresário Vítor Cúgula, para dirigir as licitações. A Folha não conseguiu contatar a empresa de Cúgula ontem.


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