São Paulo, terça-feira, 04 de setembro de 2007

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Lacerda quer que Abin possa fazer escutas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O novo diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Lacerda, disse ontem ser favorável que o órgão possa fazer, em casos excepcionais, escutas telefônicas. Os casos "especialíssimos", segundo ele, seriam casos de suspeita de terrorismo e sabotagem.
"Em casos especialíssimos, com extremo rigor, penso que esse tipo de instrumento deve ser permitido à Abin", disse Lacerda.
Hoje a agência não tem autorização para fazer grampo. Lacerda disse que pretende levar essa discussão para o Congresso Nacional, que teria de aprovar uma lei autorizando a agência a fazer grampos nesses casos.
Lacerda disse que ouviu do presidente a disposição de "dar uma nova cara" para o órgão. "O presidente prometeu que dará todo apoio, com estrutura, equipamento, plano de carreira para os servidores da agência, [uma reivindicação antiga]", afirmou Lacerda, em referência à reunião que teve com Lula na quarta-feira da semana passada.
Conforme a Folha antecipou, Lacerda pretende fazer a Abin trabalhar em sintonia com a Inteligência da PF.
Na semana passada, em discurso de despedida, o então diretor-geral da Abin, Márcio Buzzaneli, disse aos servidores do órgão que soube "pelo jornal" que seria substituído no cargo pelo até então diretor da PF. (AM)


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