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IMPRENSA
Distinção é a mais importante oferecida a jornalistas não-americanos
Clóvis Rossi recebe prêmio nos EUA
DE NOVA YORK
O jornalista brasileiro Clóvis
Rossi, repórter, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, recebe hoje o Prêmio Maria
Moors Cabot 2001, a mais importante distinção dada nos Estados
Unidos a um profissional de imprensa não-americano.
A cerimônia acontece às 20h
(21h de Brasília) na Biblioteca da
Universidade Columbia, em Nova York, e será precedida de jantar
e apresentação comandada por
George Rupp, presidente da universidade, e Tom Goldstein, reitor
da faculdade de jornalismo.
Além da medalha Cabot, os profissionais premiados recebem
US$ 5.000 cada um.
Com Rossi também serão premiados Mónica González, escritora e jornalista baseada em Santiago (Chile); Jorge Ramos Avalos, âncora da Univision Network,
cadeia de emissoras de televisão
em língua espanhola nos EUA, e
comentarista da rádio Latino
Broadcasting Company; e Sebastian Rotella, ex-chefe do escritório
da América do Sul do "The Los
Angeles Times", agora correspondente do jornal em Paris.
Criado em 1938 e entregue pela
primeira vez no ano seguinte por
Godfrey Lowell Cabot como homenagem a sua mulher, o prêmio
é administrado pela faculdade de
jornalismo da Universidade Columbia e rivaliza em importância
com o Pulitzer, da mesma instituição.
O Prêmio Maria Moors Cabot
está em sua 63ª edição e é concedido anualmente a três ou quatro
jornalistas que trabalhem na
América Latina, Estados Unidos,
Canadá e Caribe e tenham "contribuído para a liberdade de imprensa e o entendimento interamericano", segundo sua declaração de princípios.
Carreira
Clóvis Rossi, 58, trabalha na Folha desde 1980 e assina coluna na
página A2 desde 1987. Nesse período, além de reportagens para
diversas seções, realizou coberturas em vários países, entre eles Argentina, Chile, Cuba e Uruguai.
Esses textos resultaram no livro
"Enviado Especial - 25 Anos ao
Redor do Mundo", lançado em
1999 pela Editora Senac, que cobre o período que vai do golpe no
Chile, em 1973, até a Copa do
Mundo da França, em 1998.
Paulistano, Rossi começou no
jornalismo em 1963, no extinto
"Correio da Manhã".
Passou pelas redações dos jornais "O Estado de S.Paulo" e "Jornal do Brasil" e da revista "IstoÉ".
É autor de quatro outros livros.
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