São Paulo, quinta-feira, 04 de outubro de 2001

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IMPRENSA

Distinção é a mais importante oferecida a jornalistas não-americanos

Clóvis Rossi recebe prêmio nos EUA

DE NOVA YORK

O jornalista brasileiro Clóvis Rossi, repórter, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, recebe hoje o Prêmio Maria Moors Cabot 2001, a mais importante distinção dada nos Estados Unidos a um profissional de imprensa não-americano.
A cerimônia acontece às 20h (21h de Brasília) na Biblioteca da Universidade Columbia, em Nova York, e será precedida de jantar e apresentação comandada por George Rupp, presidente da universidade, e Tom Goldstein, reitor da faculdade de jornalismo.
Além da medalha Cabot, os profissionais premiados recebem US$ 5.000 cada um.
Com Rossi também serão premiados Mónica González, escritora e jornalista baseada em Santiago (Chile); Jorge Ramos Avalos, âncora da Univision Network, cadeia de emissoras de televisão em língua espanhola nos EUA, e comentarista da rádio Latino Broadcasting Company; e Sebastian Rotella, ex-chefe do escritório da América do Sul do "The Los Angeles Times", agora correspondente do jornal em Paris.
Criado em 1938 e entregue pela primeira vez no ano seguinte por Godfrey Lowell Cabot como homenagem a sua mulher, o prêmio é administrado pela faculdade de jornalismo da Universidade Columbia e rivaliza em importância com o Pulitzer, da mesma instituição.
O Prêmio Maria Moors Cabot está em sua 63ª edição e é concedido anualmente a três ou quatro jornalistas que trabalhem na América Latina, Estados Unidos, Canadá e Caribe e tenham "contribuído para a liberdade de imprensa e o entendimento interamericano", segundo sua declaração de princípios.

Carreira
Clóvis Rossi, 58, trabalha na Folha desde 1980 e assina coluna na página A2 desde 1987. Nesse período, além de reportagens para diversas seções, realizou coberturas em vários países, entre eles Argentina, Chile, Cuba e Uruguai.
Esses textos resultaram no livro "Enviado Especial - 25 Anos ao Redor do Mundo", lançado em 1999 pela Editora Senac, que cobre o período que vai do golpe no Chile, em 1973, até a Copa do Mundo da França, em 1998.
Paulistano, Rossi começou no jornalismo em 1963, no extinto "Correio da Manhã".
Passou pelas redações dos jornais "O Estado de S.Paulo" e "Jornal do Brasil" e da revista "IstoÉ". É autor de quatro outros livros.



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