São Paulo, quinta-feira, 04 de outubro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Pára tudo
Pela segunda vez no intervalo de uma semana, Renan Calheiros (PMDB-AL) operou contra os interesses do governo no Senado. Depois de dar uma força
para que os "franciscanos" de seu partido derrubassem a Secretaria de Longo Prazo, o presidente ontem
comandou a obstrução das votações em plenário,
quando a própria oposição concordara em votar. Arado. Com o clima conflagrado, a medida provisória da TV pública, que em breve chegará ao Senado, inspira cuidados. Tereza Cruvinel, presidente da nova emissora, esteve ontem na Casa para conversar com parlamentares. Também quero. No jantar de Lula com líderes da base aliada na noite de anteontem, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), que preside a Força, pediu que as centrais sindicais tenham assento no conselho da TV pública. Insuficiente. Aposta de quem acompanhou de perto, ontem, as preliminares do Supremo no julgamento sobre fidelidade partidária: os votos pela cassação dos deputados que mudaram de legenda devem sair de Marco Aurélio Mello, Carlos Britto, Celso de Mello e Cezar Peluso. Placebo. Entre as justificativas dadas pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para convocar sessão na segunda-feira que vem está a perda de um dia de trabalho por causa do feriado da sexta seguinte. "Como se algum deputado ficasse aqui no final da semana", ironizou Júlio Delgado (PSB-MG).
Mercado futuro. Ainda
sem conseguir emprego no
governo Lula, Robson Tuma
garantiu legenda para a eleição do ano que vem filiando-se ao PTB, mesmo rumo a ser
seguido por seu pai, Romeu
Tuma (DEM). O ex-deputado
federal tentará uma vaga de
vereador em São Paulo. Fim. O assessor presidencial Marco Aurélio Garcia desistiu definitivamente da candidatura à presidência do PT. Na Câmara, 38 dos 81 deputados do partido assinaram um manifesto de apoio à reeleição do colega Ricardo Berzoini. On the road. Minado pela unificação do ex-Campo Majoritário em torno de Berzoini, o também deputado Jilmar Tatto, apoiado por três correntes menores, correrá o país para promover sua candidatura. No sábado, participará de plenárias no Maranhão. Pelos dedos. A ida de Patrícia Saboya para o PDT ameaça minar a base de apoio da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), que tentará a reeleição em 2008. Seu vice, Carlos Veneranda, acaba de repetir o caminho da senadora: abandonou o PSB rumo às fileiras pedetistas.
Não deu. Os movimentos
sociais não atingirão a meta
de 7 milhões de adesões no
plebiscito que organizaram
sobre a reestatização da Vale
do Rio Doce. A "apuração"
acaba na segunda, com previsão de 3,7 milhões votantes.
Contraponto
Deputados debatiam dias atrás na CCJ um projeto de
emenda que acrescenta novos direitos à Constituição
quando Sérgio Carneiro (PT-BA) pediu a palavra: |
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