São Paulo, quarta-feira, 04 de novembro de 2009 |
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Painel SILVIO NAVARRO (interino) - painel@uol.com.br Marcação cerrada
Alvo de críticas do Planalto pela paralisação de
obras do PAC, o Tribunal de Contas da União aprovou
duas auditorias que apontam má gestão na área ambiental do governo. A temática verde, tratada ontem
em reunião ministerial, é prioritária em Brasília devido à conferência de Copenhague sobre mudanças climáticas, em dezembro. Verde. A auditoria que trata do projeto de proteção das florestas detalha falta de estrutura do Ministério do Meio Ambiente, no período de 2002 a 2008. Entretanto, o TCU ressalva que o problema é sistêmico e que os doadores internacionais têm avaliação positiva do programa. Zíper. Acostumado a escapulir antes do término das reuniões ministeriais para dar entrevistas, Carlos Minc (Meio Ambiente) foi escoltado por Dilma Rousseff (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Internacionais) até a saída depois do encontro em que se discutiu a proposta brasileira para Copenhague. No forno. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, o novo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e o presidente do TCU, Ubiratan Aguiar, fizeram ontem reunião para tentar colocar no papel uma "solução" para a divergência entre Lula e o tribunal. Preliminar. O governo enfrentará na terça o primeiro grande teste para aprovar os projetos do pré-sal. Trata-se da volta ao status de tramitação em urgência, sem o qual eles não saem da Câmara neste ano. É preciso ao menos 257 dos 513 votos. Recado. O Planalto avisou Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) que não aceitará mais mudanças no relatório sobre a partilha do pré-sal na comissão. Do contrário, levará a votação ao plenário. Bolo. Relator do Orçamento, o deputado Geraldo Magela (PT-DF) bateu o martelo com líderes das bancadas para aumentar de R$ 10 mi para R$ 12 mi o valor das emendas individuais dos congressistas. Para compensar, haverá corte nas emendas de comissão. Inquilino. Lula viajou à Inglaterra sem resposta sobre o futuro da sede da embaixada brasileira no país. O pedido de crédito, no valor de R$ 77 mi, para a compra do prédio -hoje alugado- está parado no Congresso desde agosto. Replicando. A exemplo do que havia feito com a lei paulista, a Advocacia-Geral da União enviou ontem ao Supremo um parecer pela inconstitucionalidade da lei antifumo do Rio de Janeiro. Em casa. O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) esquivou-se até mesmo de debater cenários estaduais no almoço, ontem, com FHC e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Só deixou claro que seu partido, desde já, vai com Sérgio Cabral (PMDB) no Rio. O restante somente em 2010. Na tela. Em decisão apertada, a corrente do PT do Rio que defende a candidatura do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, ao governo venceu a disputa contra a ala pró-Cabral sobre o modelo da propaganda de TV. Ficou acertado que Lindberg aparecerá em 30 das 40 inserções. Outros tempos. Do deputado Eliseu Padilha, que disputa o comando do PMDB gaúcho com o senador Pedro Simon: "Apoiamos o governo Yeda Crusius (PSDB) durante a crise e seria covardia sair naquela hora. Mas hoje defendemos a candidatura própria". com LETÍCIA SANDER e RANIER BRAGON
Tiroteio Do senador TASSO JEREISSATI (PSDB-CE), sobre o fato de uma corretora dirigida por sindicalistas da Caixa, filiados ao PT, ser a maior negociadora de seguros de entrega de obras do Minha Casa, Minha Vida. Contraponto Cláusula contratual
Senadores governistas e da oposição travavam um embate acalorado, ontem, na sessão da Comissão de Assuntos Econômicos, com um bombardeio "demo-tucano" ao
aumento da carga tributária no país. Cada vez mais disposto a embarcar na candidatura da oposição em 2010,
Garibaldi Alves (PMDB-RN) tentava aplacar os ânimos,
até ser provocado por Flexa Ribeiro (PSDB-PA). |
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