São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2008

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Deputado nega acordo e diz que decisão põe fim a "perseguição"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Após ser absolvido no Conselho de Ética da acusação de quebra de decoro parlamentar, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a decisão coloca um ponto final em "seis meses de perseguição" da imprensa e da Polícia Federal. A investigação, porém, continua no STF (Supremo Tribunal Federal).
O deputado não acompanhou a reunião do conselho. Pouco antes da votação, ele discursou durante a 5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, que reuniu em Brasília as seis principais centrais sindicais do país, incluindo CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical.
De boné e camiseta da entidade que preside, Paulinho chegou até a tomar cerveja. No discurso em cima do caminhão de som, ele não fez menção ao seu processo por quebra de decoro parlamentar, que ocorreria dali alguns horas.
Ele só apareceu no Congresso depois de anunciado o resultado, e foi direto para a sala do presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Ainda com a camiseta da Força Sindical e acompanhado por outros sindicalistas, Paulinho desfilou pelas principais alas da Câmara. Desta vez, não se recusou a falar sobre o assunto. "Alguém pode dizer que fui absolvido por ter jantado com o Lula, por um acordo da base. Mas isso não é verdade. Tive votos do PSDB e do DEM também."
Ele também negou que, em troca de votos para absolvê-lo, tenha feito acordo com o PT, PSB e PC do B em torno da candidatura da petista Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.


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