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Deputado nega acordo e diz que decisão põe fim a "perseguição"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após ser absolvido no Conselho de Ética da acusação de
quebra de decoro parlamentar,
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a decisão coloca
um ponto final em "seis meses
de perseguição" da imprensa e
da Polícia Federal. A investigação, porém, continua no STF
(Supremo Tribunal Federal).
O deputado não acompanhou a reunião do conselho.
Pouco antes da votação, ele discursou durante a 5ª Marcha
Nacional da Classe Trabalhadora, que reuniu em Brasília as
seis principais centrais sindicais do país, incluindo CUT
(Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical.
De boné e camiseta da entidade que preside, Paulinho
chegou até a tomar cerveja. No
discurso em cima do caminhão
de som, ele não fez menção ao
seu processo por quebra de decoro parlamentar, que ocorreria dali alguns horas.
Ele só apareceu no Congresso depois de anunciado o resultado, e foi direto para a sala do
presidente da Casa, deputado
Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Ainda com a camiseta da Força
Sindical e acompanhado por
outros sindicalistas, Paulinho
desfilou pelas principais alas da
Câmara. Desta vez, não se recusou a falar sobre o assunto. "Alguém pode dizer que fui absolvido por ter jantado com o Lula,
por um acordo da base. Mas isso não é verdade. Tive votos do
PSDB e do DEM também."
Ele também negou que, em
troca de votos para absolvê-lo,
tenha feito acordo com o PT,
PSB e PC do B em torno da candidatura da petista Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.
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