São Paulo, quinta-feira, 05 de fevereiro de 2009

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Sarney anuncia corte de R$ 51 mi sem afetar a rotina de senadores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O corte de R$ 51 milhões anunciado ontem pelo Senado em seu orçamento reservados para custeio e investimento não surtirá efeito na vida dos 81 senadores, que continuarão com benefícios, a mesma estrutura e número de funcionários.
A promessa do corte foi feita pelo senador José Sarney (PMDB-AP), quando discursou em plenário em defesa de sua candidatura à presidência do Senado, na segunda.
Foram publicados três atos de Sarney com o objetivo de enxugar despesas. O primeiro se refere à gráfica do Senado. "Ficam proibidas impressão, editoração e publicação de qualquer material que não seja inerente às atividades parlamentares", diz o artigo. A Folha apurou que na gráfica a economia deve ser de R$ 3 milhões.
O segundo ato define o corte no custeio e nos investimentos do Senado no valor R$ 51 milhões. O orçamento da Casa é de R$ 2,7 bilhões, cuja maioria é referente a gastos com pessoal, aposentados e pensionistas. Está mantida a nomeação de 150 servidores que passaram em curso do ano passado.
O Senado terá de reduzir gastos com telefone e energia, mas não há intenção de fazer os senadores economizarem nisso. O uso à vontade do celular será mantido. Em apartamento funcional, a cota de telefone fixo, de R$ 500, não será cortada.
O terceiro ato se refere à participação de servidores em cursos fora da cidade. "Em nenhuma hipótese serão pagas passagens, diárias ou ajuda de custo aos servidores", diz o ato.
O Senado concluiu ontem a eleição da Mesa com a escolha de Patrícia Saboya (PDT-CE) para a quarta-secretaria. (ADRIANO CEOLIN E LETÍCIA SANDER)


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