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Sarney anuncia corte de R$ 51 mi sem afetar a rotina de senadores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O corte de R$ 51 milhões
anunciado ontem pelo Senado
em seu orçamento reservados
para custeio e investimento
não surtirá efeito na vida dos 81
senadores, que continuarão
com benefícios, a mesma estrutura e número de funcionários.
A promessa do corte foi feita
pelo senador José Sarney
(PMDB-AP), quando discursou
em plenário em defesa de sua
candidatura à presidência do
Senado, na segunda.
Foram publicados três atos
de Sarney com o objetivo de enxugar despesas. O primeiro se
refere à gráfica do Senado. "Ficam proibidas impressão, editoração e publicação de qualquer material que não seja inerente às atividades parlamentares", diz o artigo. A Folha
apurou que na gráfica a economia deve ser de R$ 3 milhões.
O segundo ato define o corte
no custeio e nos investimentos
do Senado no valor R$ 51 milhões. O orçamento da Casa é
de R$ 2,7 bilhões, cuja maioria
é referente a gastos com pessoal, aposentados e pensionistas. Está mantida a nomeação
de 150 servidores que passaram em curso do ano passado.
O Senado terá de reduzir gastos com telefone e energia, mas
não há intenção de fazer os senadores economizarem nisso.
O uso à vontade do celular será
mantido. Em apartamento
funcional, a cota de telefone fixo, de R$ 500, não será cortada.
O terceiro ato se refere à participação de servidores em cursos fora da cidade. "Em nenhuma hipótese serão pagas passagens, diárias ou ajuda de custo
aos servidores", diz o ato.
O Senado concluiu ontem a
eleição da Mesa com a escolha
de Patrícia Saboya (PDT-CE)
para a quarta-secretaria.
(ADRIANO CEOLIN E LETÍCIA SANDER)
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