|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Entenda o caso Nacional
da Redação
Em 1986, o Banco Nacional
apresentou um rombo patrimonial de cerca de US$ 600 milhões,
superior ao patrimônio líquido,
de US$ 250 milhões, na época.
Para encobrir o rombo, o banco
forjou empréstimos para clientes
fictícios. Os empréstimos falsos
foram contabilizados como ativos
bons, equilibrando o balanço.
As operações foram sendo renovadas e ampliadas, resultando
num rombo de R$ 9,2 bilhões em
18 de novembro de 95, quando
ocorreu a intervenção. A empresa
de auditoria KPMG e o BC não viram irregularidades nos balanços.
Em 1997, a Polícia Federal indiciou 39 pessoas no inquérito sobre as fraudes, entre elas Marcos
Magalhães Pinto, Clarimundo
Sant'Anna e Arnoldo Oliveira.
Para sanear o Nacional, o BC
usou o Proer, programa de socorro a bancos, criado duas semanas
antes por Fernando Henrique
Cardoso. O Unibanco assumiu a
parte boa do Nacional, enquanto
os créditos podres, estimados em
R$ 7,6 bilhões, ficaram com o BC.
Texto Anterior: Sistema financeiro: BC perde e acha processo do Nacional Próximo Texto: CAE: BC manobrou para aprovar Grossi Índice
|