São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2006

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Marqueteiro já trabalhou com Duda e Palocci

DA REDAÇÃO

Compositor, escritor e jornalista, o baiano João Santana começou a trabalhar com marketing político em 1993, iniciado por Duda Mendonça, ex-marqueteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acusado de remessas ilegais de dólares ao exterior.
No início do ano, o Ministério Público Federal acusou Santana de ter remetido US$ 528 mil para paraísos fiscais entre 1999 e 2001, o que o fez cogitar desistir da campanha de Lula. Após a denúncia, Santana disse que os dados eram "inconsistentes".
Santana assessorou o ex-presidente argentino Eduardo Duhalde em 1999 e 2002. No Brasil, cuidou das campanhas do ex-ministro Antonio Palocci para a Prefeitura de Ribeirão Preto (2000) e do senador petista Delcídio Amaral (2002).
A tentativa de convertê-lo em marqueteiro de Lula partiu de Palocci. Após o início da crise que atingiu o PT e Duda, foi de Santana a sugestão para que Lula trocasse o vocativo "companheiros e companheiras" por "amigos e amigas".
Santana foi também diretor da revista "IstoÉ" em Brasília. Em 1992, ganhou o Prêmio Esso pela reportagem "Eriberto: Testemunha-Chave", sobre o motorista que desmontou farsa montada pelo então presidente Fernando Collor.


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