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OUTRO LADO
Minha vida é um livro aberto e estou feliz, diz ex-prefeito de SP
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito Paulo Maluf, pré-candidato à Prefeitura de São
Paulo pelo PP, disse que sua vida é
"um livro aberto" e defendeu a
quebra automática de sigilo para
todos os políticos que disputarem
um cargo público.
"Eu defendi isso na eleição de
2002 [quando concorreu para o
governo paulista]. O presidente, o
governador, o senador, o deputado, o vereador, todos os políticos
e os candidatos deveriam ter os sigilos bancário, fiscal e telefônico
quebrados. O meu já foi [quebrado] quatro vezes. Minha vida é
um livro aberto, e eu estou feliz."
A declaração de Maluf foi feita
na manhã de ontem, durante visita política a bairros da zona sul de
São Paulo.
Sobre as acusações do ex-vereador Armando Mellão Neto e do
ex-motorista Marcos Feliciano,
Maluf criticou o fato de o Ministério Público ouvir como testemunhas "dois marginais".
"O que na verdade é de se lastimar é que um promotor, que deve
pautar suas ações pela ética, vá
pegar dois marginais públicos para me acusar", afirmou Maluf.
Em nota à imprensa, o assessor
Adilson Laranjeira disse que
"quebras anteriores, referentes
aos últimos 11 anos, foram exaustivamente examinadas e nada foi
encontrado de irregular".
Desde o início da investigação,
há cerca de três anos, o ex-prefeito
afirma não ter contas bancárias
no exterior e atribui as acusações
a uma "perseguição política em
período eleitoral". Aos que perguntam sobre os documentos enviados pela Suíça, Maluf costuma
repetir que, se alguém encontrar
os valores no exterior, ele irá doar
o dinheiro. Seus familiares, diz
Maluf, também não possuem
contas fora do Brasil.
O Ministério Público informou
que toda a documentação obtida
por meio da quebra está sob segredo de Justiça.
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