DA REPORTAGEM LOCAL

A maturidade que o PT garante ter alcançado depois da crise será testada num eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Várias análises feitas por petistas ao longo da crise apontavam que o partido tinha se distanciado de bandeiras históricas. Num novo governo Lula, colaboradores diretos do presidente não escondem que será necessário discutir temas espinhosos, como uma nova reforma da Previdência e a tão polêmica autonomia operacional do Banco Central.
O presidente do PT, Ricardo Berzoini, afirma sem reservas que é "contra a autonomia" do BC e admite que o tema deve gerar debates acalorados. "A autonomia institucional significa ter o Banco Central como quarto poder."
Já o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, acredita que o fundamental não é identificar os erros do PT que levaram à crise, mas sim o que o PT deixou de fazer, e estabelecer novas bandeiras e paradigmas. A reforma da Previdência, segundo ele, terá que ser debatida num eventual segundo mandato. (MD)


Texto Anterior: Escândalo do mensalão/Um ano depois: Berzoini nega mensalão e critica imprensa
Próximo Texto: Frase
Índice