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Prefeitos de SP
fazem ato para
pedir recursos
DA AGÊNCIA FOLHA
Cerca de 500 prefeitos paulistas devem fazer hoje um dia de
mobilização na Assembléia Legislativa do Estado contra a
queda nos repasses do FPM
(Fundo de Participação dos
Municípios) e do ICMS, para
pedir maior participação na receita da União e a inclusão dos
prefeitos nas discussões sobre a
reforma tributária.
Na semana passada, 16 associações de municípios de SP
decidiram decretar ponto facultativo hoje, mas muitas prefeituras recuaram diante da recomendação do procurador-geral de Justiça, Luiz Antonio
Marrey Filho, de responsabilizar judicialmente os prefeitos.
O ato é organizado pela APM
(Associação Paulista de Municípios) e começa às 15h.
No Pontal do Paranapanema,
29 das 32 prefeituras da região
anunciaram que irão parar. O
presidente da Unipontal
(União dos Municípios do
Pontal do Paranapanema), José Roberto Nunes (PSDB), disse não temer a determinação
do procurador-geral de Justiça.
"Não estamos afrontando ninguém, estamos reivindicando
um direito", afirmou.
O promotor Carlos Gilberto
Romani, de São José do Rio
Preto (440 km de São Paulo)
-que, na semana passada, entrou com um pedido de liminar
para impedir o fechamento das
prefeituras da região (negado
pela Justiça)-, disse que irá ingressar com nova ação civil pública contra os prefeitos, com
pedido de pagamento de multa
de R$ 100 mil, caso seja decretado o ponto facultativo.
O diretor-executivo da APM,
Marcos Monti, disse ontem
que a associação não recomendou a paralisação, mas que o
ponto facultativo é uma prerrogativa dos prefeitos.
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