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São Paulo, sexta-feira, 05 de setembro de 2003

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Senadores vão mudar emenda, diz Mercadante

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Governo e oposição querem alterar no Senado a reforma tributária que sairá da Câmara dos Deputados. O líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou ontem que o Senado tem o aval do Palácio do Planalto para "rediscutir" o projeto, e previu que a reforma dificilmente estará concluída neste ano, a tempo de as novas regras entrarem integralmente em vigor em 2004.
"Não temos um projeto acabado na Câmara, mas um projeto básico. O Senado vai aprofundar, lapidar o diamante. O governo sempre soube que o interesse maior do Senado é aperfeiçoar a reforma tributária, por representar a federação e ter, entre os senadores, 22 ex-governadores", disse.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), está propondo que seu partido apresente propostas de emendas à reforma tributária em conjunto com o PFL e o PDT. Sua idéia é a elaboração de um substitutivo que reduza gradativamente a carga tributária no país, partindo do limite atual.
Segundo ele, os governadores terão sobre os senadores influência menor do que tiveram sobre os deputados, e o Senado terá mais autonomia para tratar do assunto. "Procurarei atender os interesses específicos dos governadores, mas não tenho compromisso com os absurdos. Não vou aprovar um monstrengo", disse Virgílio.


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