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Senadores vão mudar emenda,
diz Mercadante
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Governo e oposição querem
alterar no Senado a reforma tributária que sairá da Câmara
dos Deputados. O líder do governo, Aloizio Mercadante
(PT-SP), afirmou ontem que o
Senado tem o aval do Palácio
do Planalto para "rediscutir" o
projeto, e previu que a reforma
dificilmente estará concluída
neste ano, a tempo de as novas
regras entrarem integralmente
em vigor em 2004.
"Não temos um projeto acabado na Câmara, mas um projeto básico. O Senado vai aprofundar, lapidar o diamante. O
governo sempre soube que o
interesse maior do Senado é
aperfeiçoar a reforma tributária, por representar a federação
e ter, entre os senadores, 22 ex-governadores", disse.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), está propondo que seu partido apresente propostas de emendas à
reforma tributária em conjunto com o PFL e o PDT. Sua idéia
é a elaboração de um substitutivo que reduza gradativamente a carga tributária no país,
partindo do limite atual.
Segundo ele, os governadores
terão sobre os senadores influência menor do que tiveram
sobre os deputados, e o Senado
terá mais autonomia para tratar do assunto. "Procurarei
atender os interesses específicos dos governadores, mas não
tenho compromisso com os
absurdos. Não vou aprovar um
monstrengo", disse Virgílio.
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