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PFL afirma que Planalto cooptou parlamentares da sigla na eleição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do PFL, senador
Jorge Bornhausen (SC), atribuiu o
fraco desempenho do partido nas
eleições municipais à cooptação
de parlamentares promovida pelo
Palácio do Planalto, à destruição
da candidatura presidencial da
senadora Roseana Sarney (PFL-MA) em 2002, e à verticalização
das coligações para a disputa presidencial.
O PFL reduziu sua participação
no comando de capitais e de municípios com mais de 150 mil habitantes. Bornhausen ressaltou,
no entanto, a reeleição do prefeito
César Maia (PFL) no Rio de Janeiro, vitória importante para o partido.
"O partido veio de tropeços sérios como a destruição da candidatura de Roseana em 2002 e foi
atropelado pela instituição da verticalização [em 2002]. Em segundo lugar está a cooptação de quadros partidários. Em torno de 20
deputados deixaram o partido, o
que trouxe perda de prefeitos e
vereadores", disse o senador.
O PFL tem encontro marcado
em março para reestruturar o
partido e discutir o seu programa.
Além do debate interno, os pefelistas vão buscar a aproximação
com PP, PDT, PPS e a ala oposicionista do PMDB.
Em busca da unidade, o PFL colocou em banho-maria o processo de expulsão do senador Antônio Carlos Magalhães (BA), que
seria punido por ter organizado
jantar de integrantes do partido
com o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva às vésperas do primeiro
turno das eleições. O gesto do senador baiano feriu a diretriz oposicionista da legenda.
Como ACM viu o senador César
Borges (PFL-BA), seu candidato à
prefeitura de Salvador, ser derrotado nas eleições, passou agora a
atacar o governo federal. O PT
apoiou no segundo turno o adversário de Borges, João Henrique
(PDT).
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