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Ala governista do PMDB obtém vitória no STF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu anteontem arquivar reclamação ajuizada pelo
PMDB oposicionista contra a decisão do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro
Edson Vidigal, que, na prática, invalidava a convenção extraordinária do partido que decidiu romper com o governo Lula.
Na decisão, a ministra Ellen
Gracie, presidente em exercício
do STF, afirma que cabe ao STJ
analisar a decisão de Vidigal e que
a reclamação oposicionista nesse
aspecto é improcedente.
Essa decisão significa que a ala
governista venceu um round, mas
a batalha judicial continuará.
Os oposicionistas argumentam
que a decisão do STF é um revés
"formal", segundo o presidente
do PMDB, Michel Temer (SP), e
que, no mérito da discussão sobre
a validade da convenção, ela reforça a argumentação da ala que
decidiu romper com o governo.
O motivo é que Gracie reconheceu que o presidente do TJ-DF
(Tribunal de Justiça do Distrito
Federal), que deu liminar favorável aos oposicionistas, tinha competência para tanto. Já Vidigal, do
STJ, negou tal competência.
A decisão de ontem se referia a
outro aspecto da decisão e não ao
mérito. Na prática, a batalha de liminares e recursos na Justiça pode se arrastar por meses ou anos.
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