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Acampamento é dirigido por universitários
da Agência Folha, em Iaras
O acampamento Nova Canudos é dirigido por um estudante de filosofia, um de
economia e uma bióloga.
Eles não foram eleitos pelos
acampados, mas escolhidos
pela direção do MST.
Os três ficaram presos de
segunda a quarta-feira da semana passada, acusados pela polícia de liderarem um
"atentado" num pedágio da
rodovia Castelo Branco (SP-280). João Paulo Rodrigues
Chaves, 20, da direção estadual do MST, cursa o 2.º ano
de filosofia na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Foi praticamente
criado dentro do movimento, no Pontal do Paranapanema. Seu pai, Valmir Chaves, conhecido por Bil, é um
dos mais antigos dirigentes.
Soraia Soriano, 34, trocou
há três anos a carreira de
professora de biologia em
Campinas pela militância no
MST. Integrante da direção
estadual, pertence ao "coletivo de formação política"
do movimento.
José Batista de Oliveira, 24,
integra a coordenação estadual. Está no segundo ano
de economia da Unimep.
Antes, cursou a escola de
formação de produção do
movimento, no Rio Grande
do Sul. Teve os primeiros
contatos com o MST em 86,
quando brincava no acampamento onde morava um
tio, em Itapeva. Além dos
três, 21 coordenadores de
núcleos ajudam a dirigir o
acampamento.
(EZ)
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